Sempre sofri disso, dessa pressa de ser feliz e acho que ela é plenamente justificável.
Agora, na meia idade ela é mais plausível ainda. Tá vendo os relógios aí em cima?! Quanto tempo você acha que ainda tem para ser feliz?!
Outro dia vi um programa no GNT, Santa Ajuda, que a mãe denunciou a bagunça da filha no quarto de costura que ambas usavam e a filha dizia pra deixar a arrumação para depois.
Uma hora a mãe peguntou, depois quando se já estou com 92 anos?
Feliz dela que aos 92 anos ainda pensava em usufruir daquele espaço que lhe era tão caro e lutava para deixar do jeitinho dela e da filha.
Não se trata só da velhice, mas também de não saber o quanto de depois nós temos. Já contei aqui no blog do desaparecimento, provável assassinato, de uma amiga minha aos 48 anos. Cheia de…
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