Sobrevoando a lagoa, rumo a Pelotas, foi inevitável não lembrar de ti.
Recordo o dia que fostes buscar o barco na Marina, em Porto Alegre, e levar pela lagoa dos patos até Pelotas. Me dissestes que as ondas te fizeram assustar. Nunca tinhas imaginado que seriam tão grandes.
Inevitavelmente as lágrimas sugiram nos meus olhos. Vão fazer quatro anos do teu desaparecimento e, ainda, quando estou indo para nossa terra, sinto um pesar no peito, porque sei que não estarás lá, para me encontrar, como sempre fazias.
Me esperavas, ou na rodoviária, ou no aeroporto, com chimarrão na mão e um sorriso no rosto.
Quanta saudade! Ainda não aceito a tua partida, parte de Pelotas morreu contigo.
Republicou isso em Para Cláudia.
CurtirCurtir