Em memória de minha amiga/irmã, Cláudia Hartleben, desaparecida em 9 de abril de 2015…
E então tu saístes de férias, longas, deixando-nos aqui atordoados sem saber para onde viajastes?! Quanta crueldade de tua parte em não nos contar isso, como somos idiotas, não é mesmo?! Estamos aqui firmes assistindo a exposição da tua vida por todos e por ninguém … Quem em uma teoria insana poderia achar que estás a passeio?! Não estamos fantasiando o teu desaparecimento, mas ainda não temos um corpo, ainda não temos um acusado, ainda não temos um culpado, não temos provas que estás morta… Então, por mais mínima que seja a chance de estares viva, em cárcere, vamos pensar no milagre da tua sobrevivência, mínimo, mas existente. Não importa que estejamos sendo julgados pela nossa fé, acham que não pensamos o pior?! A todo o momento esse terrível pensamento povoa as nossas mentes, já choramos intermináveis vezes por aquilo que não sabemos e nos assombra. Essa situação é um…
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