Um ano se passou e a espinha na garganta incomoda cada vez mais…
Gosto de parar pra conversar com a minha neta mais velha por telefone.
Ela já está na universidade, é uma das pessoas mais inteligentes e carinhosas que eu conheço.
Sempre que podemos tiramos um tempinho para um almoço avó e neta, mas a universidade agora a ocupa bem mais, requer mais dedicação aos estudos intensos, foi um semestre difícil, muito diferente do segundo grau.
A universidade tem seus meandros que só um semestre surrado para nos ensinar a adaptação.
Mas a pauta não é ela e sim a conversa que tivemos. Para mim foi muito importante, com ela eu me sinto à vontade de falar dos meus sentimentos mais recônditos.
Nessa conversa me dei conta da espinha que tenho atualmente atravessada na garganta. E me vi falando de uma tristeza que tenho carregado comigo.
Eu já falei anteriormente que eu sou cientista política e atualmente eu sequer consigo falar em…
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