
A desigualdade de gênero está em todos os lugares, apenas 5% dos cargos de chefia e CEO de empresas no mundo são ocupados por mulheres, segundo pesquisa da OIT. No Brasil, as mulheres estudam mais, porém recebem salários menores que os homens, para desempenharem as mesmas funções.
Pare, leia e reflita sobre o texto a seguir da Onu Mulheres:
“O mundo do trabalho está mudando de um modo que terá consequências significativas para as mulheres. Por um lado, os avanços tecnológicos e a globalização trazem oportunidades sem precedentes a quem tem a possibilidade de acessá-los. De outro lado, estão o aumento do trabalho informal, a desigualdade de salário e as crises humanitárias.
Apenas 50% das mulheres em idade de trabalhar estão representadas na população economicamente ativa no mundo. Os homens representam 76% dessa força de trabalho. A esmagadora maioria das mulheres trabalha na economia informal,
sustenta o trabalho de cuidados em casa e está concentrada em empregos com menor qualificação e que pagam salários mais baixos, tendo pouca ou nenhuma proteção social.
Alcançar a igualdade de gênero no mundo é indispensável para o desenvolvimento sustentável. A celebração das Nações Unidas neste 8 de Março busca a todas as pessoas-chave para dar o passo decisivo pela igualdade de gênero, por um planeta 50-50 em 2030, para garantir que o mundo do trabalho beneficie a todas as mulheres.”
Se já existe uma diferença enorme de diferenças no mundo profissional entre homens e mulheres, na área de ciências exatas e tecnologia ela se torna abissal.
” As mulheres têm apenas 18% dos títulos de graduação em Ciência da Computação e representam 25% da força de trabalho da indústria digital, conforme alerta global da ONU Mulheres sobre as desigualdades de gênero nas carreiras de ciências exatas e tecnologia.
No Brasil, o percentual de mulheres nas áreas de Tecnologia da Informação (TI) é ainda menor. Elas são apenas 20% dos mais de 580 mil profissionais de TI que atuam no país, segundo a PNAD/IBGE 2016 (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).”
Se considerarmos que a 3ª revolução industrial é a tecnológica, como faremos para incluir digitalmente as mulheres e as meninas?!
Temos que falar em empoderamento feminino, igualdade de gênero e não ignorar que todos os avanços e direitos conquistados pelas mulheres, até então, que foram extremamente ameaçados no último governo, instalado em 2019.
Os empregos na área de tecnologia da informação aumentaram significativamente depois 2020, mais de 1,4 milhão de vagas, falta mão de obra qualificada e faltam mais ainda mulheres atuando neste setor.
Pensando no futuro a Sociedade Brasileira de Computação (SBC) lançou, desde 2011, o projeto Meninas Digitais. O propósito é despertar o interesse das estudantes dos últimos anos do ensino fundamental e do ensino médio, para incentivá-las a seguir uma carreira na área de computação e formar agentes multiplicadores.
Capacidade não nos falta, conquistar mais este espaço é somente mais um desafio na nossa caminhada como mulheres.
Republicou isso em pós 50e comentado:
A pandemia agravou a situação de trabalho das mulheres, cada oportunidade é preciosa.
CurtirCurtir