
O meu paraíso pessoal está guardado
Com as chaves do meu portão vermelho
Que escancaro
Pois, memória não é passado
É semente plantada
Para florescer
Onde respiro a beleza e a dor
Flores nascidas no mesmo canteiro
De areia úmida
Onde eu, jardineira involuntária
Rego ambas com lágrimas
E as colho com o infinito.
Poesia de AdrianaFetter