
Nossas torções são anéis de crescimento
A beleza da rotação necessária
Transformação como dor que refunda.
E olha a própria deformação de cabeça erguida
Como a árvore que ainda
Ergue-se apesar do vento.
Ponto de equilíbrio móvel.
Nem centro, nem caos,
Verticalidade como ilusão
Um planeta que oscila e ainda gira.
Revolução imperfeita (e por isso possível)
Aceitação do inevitável
O que nos sustenta o orgulho ferido?
Ou nos dobra na busca de horizonte?
Esses versos são vértebras de um segredo ancestral.
O grito contra quem julga dores alheias.
Sai do eixo e ecoa no cosmos.
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O tempo é a experiência de viver num modo poético (cruel?). Somos uns sonhadores.
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