O Mito da Retidão

Nossas torções são anéis de crescimento

A beleza da rotação necessária

Transformação como dor que refunda.

E olha a própria deformação de cabeça erguida

Como a árvore que ainda

Ergue-se apesar do vento.

Ponto de equilíbrio móvel.

Nem centro, nem caos,

Verticalidade como ilusão

Um planeta que oscila e ainda gira. 

Revolução imperfeita (e por isso possível)

Aceitação do inevitável

O que nos sustenta o orgulho ferido?

Ou nos dobra na busca de horizonte?

Esses versos são vértebras de um segredo ancestral.

O grito contra quem julga dores alheias.

Sai do eixo e ecoa no cosmos. 

2 respostas em “O Mito da Retidão

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