O patinete era de madeira e o motor era o meu pé. As brincadeiras eram na rua e no jardim da casa.
Passava a maior parte do meu dia fora de casa.
Televisão era coisa rara que só se via a noite. De dia a gente brincava, lia gibi ou livrinho de estórias.
Brincar na rua era o máximo, nós aparecíamos para o almoço, para o café da tarde e para o jantar, esse era o compromisso com nossos pais, no mais havia liberdade de ir e vir, correr, brincar, tomar ar puro o dia inteiro, tirando a escola.
Nesse dia das crianças eu desejo mais pipas a serem empinadas, com as crianças e os seus pais, mais cantigas de roda, mais bolinha de gude, mais cinco Marias, mais pular elástico, mais pique-esconde, mais corre-corre, mais queimada de bola, mais banho de chuva e muito mais ar puro.
Que possamos todos nós adultos fazermos nossas crianças felizes!
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