
Eu não gosto de passar nem tristeza, nem melancolia, até porque não é esse o caso, apenas um dia mais difícil, tem dias que ficamos extremamente sensíveis, são momentos de inflexão.
Sempre convivi com doenças, sou há muitos anos epilética, sempre tomei muitos remédios. Com isso várias partes do meu corpo no decorrer da minha vida foram se desgastando, acho que o que mais me afeta, depois dos 50, são as minhas cartilagens, que passaram a inflamar e doer.
Dor vai minando as energias que te sustentam, o otimismo. E quando as dores estão mais agudas e persistentes, haja paciência e meditação para superar.
Minha rotina tem sido de médicos, exames e mais exames, vários tipos de fisioterapia e acupuntura. Tento de tudo para superar os piores dias.
Sou uma mulher positiva, considerada forte por quem me rodeia, e é muito bom lutar para que tudo fique bem e dê certo. Mas, quem não fraqueja?!
Sim, temos o direito de nos entregar vez em quando, somos humanas, temos que nos dar o dia de ficar quieta conosco e descansar.
A pouco tempo aprendi isso, sempre me sentia culpada por não corresponder ao que esperavam de mim, então fazia das tripas o coração, violentava a mim mesma.
Resultado, muitas sequelas sendo pagas agora. Definitivamente os últimos meses não estão sendo fáceis, agora tento superar os reveses.
Eu sei que existem pessoas numa situação muito pior e isso eu sempre levo em consideração, sempre doutrino a minha cabeça pra ser o mais otimista possível, mas tem dias que não adianta, a sensibilidade à flor da pele não ajuda muito nestes momentos.
Graças a Deus tenho uma família que me apóia, meu marido me acompanha sem cobranças, meus filhos se fazem presentes, nem todos contam com esse apoio.
Sempre que podem eles tentam me distrair, o que realmente ajuda e me faz sentir melhor, bem melhor.
O meu propósito com o blog, a página Pós50 e o grupo de mulheres Conversando o pré e o pós 50, foi sempre levar uma mensagem de otimismo, ou mostrar algumas coisas no mundo que eu acho que podem ser mudadas, com uma nova postura.
Então, quem quiser me mostrar algum caminho de otimismo, contribuir nesta jornada, estou aqui esperando, sempre para superar os obstáculos que se impõem.
Como diria Gonzaguinha, “Fé na vida, fé no homem, fé no que virá!”
Republicou isso em pós 50e comentado:
A superação desses momento já começou – estou bem!
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