Caminhando em seus sapatos, essa é a exposição no museu da empatia, uma experiência única para que as pessoas se coloquem no lugar do outro.
Eu vi um programa no GNT, aliás dois programas, que falavam disso, dessa exposição. O assunto é empatia, se colocar no lugar do outro, calçar o sapato deles e sentir sua bagagem de vida.
Essa prática foi feita por um museu que pegou literalmente o sapato das pessoas e a suas respectivas histórias narradas por elas.
Foram mostradas uma história de uma mulher muçulmana, outra de um boxeador, a história de uma mulher com uma diferença na perna, dentre varias histórias bem tristes de pessoas e suas dificuldades na vida.
Você calçava o sapato e também ouvia a história daquela pessoa, várias pessoas saíram chorando depois da narrativa, porque havia todo um contexto de entrar no contexto narrado.
Provocar a empatia, você se colocar no lugar do outro, ao calçar aqueles sapatos. Numa época em que nós vivenciamos tantas agressões verbais, preconceitos, racismo quem sabe calçar o sapato, nem que seja mentalmente, ao ouvir a história dos nossos semelhantes, já que essa experiência do museu não vai chegar para todos, não seria uma boa experiência?!
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“Antes de julgar a minha vida ou o meu caráter… Calce os meus sapatos e percorra o caminho que eu percorri, viva as minhas tristezas, as minhas dúvidas e minhas alegrias. Percorra os anos que eu percorri, tropece onde eu tropecei e levante-se assim como eu fiz. E então, só aí poderás julgar. Cada um tem a sua própria história. Não compare a sua vida com a dos outros. Você não sabe como foi o caminho que eles tiveram que trilhar na vida.” (texto atribuído a Clarice Lispector)
Republicou isso em pós 50.
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Adoro esse texto, é o meu preferido. Obrigada
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É meu, mas gosto muito também, compartilho todos os anos, este ano, em especial, a empatia precisa ser exercitada, né?!
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