Assisti pela televisão uma entrevista, com a Glorinha Kalil, sobre as mulheres.
Tanto ela como a Constanza Pascolato sempre me deram uma impressão ótima, de mulheres a frente do seu tempo, elas permeiam por outros assuntos com uma dignidade incrível, vencedoras.
O que me chamou mais atenção é que ambas falam de camadas, que as pessoas são feitas de camadas, somos sedimentados com as nossas camadas pela idade, vivência valores e pelos nossos costumes.
A Glorinha falou muito na questão da discriminação, do que pode ofender uma pessoa, de acordo com a faixa etária e tipo de educação recebida, do que é ou não assédio.
Incrível perceber as nuances que permeiam pelas varias idades. O que pode ser falta de atenção e educação, como o uso de celular com os mais velhos, é absolutamente natural entre os jovens.
Já um assovio, que tantas mulheres ouvem, ou já ouviram é muito menos aceito pelas mulheres mais jovens.
O fato é que as mulheres estão mais organizadas, entendidas de seus direitos e denunciam, agora, o que antes era considerado uma vergonha.
Minhas breves palavras não conseguem expressar toda a profundidade e versatilidade da entrevista da Glorinha, uma feminista, como ela mesma se intitula e eu também.