Voltarei a Pelotas agora em maio, é impressionante como toda essa reflexão volta a mente, nas minhas viagens a minha cidade, sempre que vou para lá.
Sempre que eu estou em Pelotas avalio o passado e o futuro, pelas condições do meu presente. Percebo a situação em que se encontra a minha mãe, já esquecida de si mesma.
Quase uma criança, feliz com a festa de aniversário, os olhos brilhando pelas pessoas cantando parabéns, na frente de um bolo.
Penso na minha própria caminhada para a velhice. Os esquecimentos, as lembranças, as pessoas que encontrei em minha trajetória, o sentido de minha própria passagem por esta vida.
Envelhecer não é fácil, existe uma luta diária contra as dores e aflições da alma e do corpo. Este último não acompanha a velocidade dos nossos pensamentos.
Ao ver a minha mãe então velhinha e tão esquecida reflito, o quanto e até onde viveremos bem.
Também assisti a tristeza e o esforço da minha cunhada frente a velhice da sua cachorrinha, que ela e o meu irmão, já falecido…
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