Há alguns anos eu fiz um curso de gastronomia, quando aprendi que temos três gastronomias mais diferenciadas e significativas no Brasil.
Temos três comidas que são as mais marcantes, a de Minas Gerais, a da Bahia, e a do Pará. Essas três gastronomias no Brasil marcam incrivelmente a história da comida do nosso país.
Eu particularmente gosto das três, como mais a mineira pela proximidade, mas as duas que realmente me encantam é a baiana e a paraense. São inigualáveis por sua origem.
Minas tem a sua base na carne de porco, a Bahia usa o dendê, e a culinária do Pará, que é indígena, tem a mandioca com base.
No Para o uso da mandioca é pleno, inclusive o da folha que vira tucupi, fervendo a mandioca brava por 7 dias, é o suporte para quase toda culinária paraense.
A da Bahia o fundo culinário vem da África do dendê e das pimentas.
Amo tutu de feijão, leitão a pururuca, moquecas, acarajé e abará, bonito no tucupi, maniçoba, caldeirada paraense e arroz com jambú. Deu água na boca!
Tive o privilégio de conhecer cada uma delas na sua terra natal, que delícia comer se servindo num fogão à lenha em Minas, conhecer o Ver-o-Peso e todos os ingredientes do Para, depois almoçar uma maniçoba nas Docas, sentar no Rio Vermelho em Salvador para se deliciar com um acarajé.
Sou apaixonada por comida suas origens, suas motivações, suas influências, e acredito que a culinária é a definição da cultura de um povo.
Republicou isso em pós 50.
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