Final de ano

Tudo gira sobre o tempo que passa, as maiores reflexões acontecem no final do ano. Época de retrospectiva.

Toda vez procuro poesias que falem sobre o passar das horas, Drummond, Quintana.

Neste final de ano, encontrei uma frase do poeta Manoel de Barros, ele sempre me encanta, por ser o poeta encantado.

“O tempo não morre. O tempo nasce. Não devemos ter esse sentimento melancólico pelo tempo que passa”

Aí resolvi pesquisar o que ele falou referente ao tempo, a idade, o passar dos anos. Veio um pot-pourri lindo de versos, compartilho aqui.


“Devemos viver cada momento com plenitude.”


“As pequenas coisas são a verdadeira essência da vida.”


“No quintal, o tempo se desata em miudezas.”


“Devo aprender com as águas, que insistem em correr.”


“O instante é a fração do eterno.”


“Ser simples é o segredo de quem toca a eternidade.”


“O que se perde de vista ganha outro sentido.”


“Não é o tempo que passa, somos nós.”


“O tempo é uma invenção dos relógios.”


“As horas são feitas de nuvens.”


“O agora é uma fração de eternidade.”


“Devo aprender com as árvores a paciência do crescer.”


“Há que se ter olhos livres para ver o tempo.”


“O tempo escorre pelas frestas das coisas simples.”


“Saber envelhecer é acumular simplicidades.”


“No miúdo, o tempo se agiganta.”


“As marcas do tempo são tatuagens da vida.”

Esse é o meu presente de final de ano para quem ama e para quem amará a poesia.

Masterchef

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Assisti ao MasterChef e me emocionei. Me emocionei porque as candidatas falaram sobre toda a trajetória de vida delas e o quanto a vida delas mudou por ter entrado MasterChef. Foi um enorme aprendizado, não só de gastronomia mas também de vida.

Aí eu me pergunto qual é o diferencial que leva uma pessoa a vencer e a outra não?! O que distinguiu a Débora da Michelle no MasterChef?!

A Débora não precisava provar nada! Ela já era tida como favorita, excelente cozinheira desde o início. A Michelle tinha que provar tudo, mediana ela precisava mostrar que ela tinha uma capacidade de superação. Cozinhava bem, na média, não entendiam nem como ela tinha conseguido chegar na final.  Então ela não tinha nada a perder, jogou tudo, arriscou, apostou alto.

Esse foi o diferencial entre as duas, já que estavam na final, quem resolveu apostar tudo sem limites, levou. A Débora fez um cardápio muito bom, porém não houve novidades, ela seguiu nas farofas, que é o forte dela, a farofa gourmet. A Michelle inovou, tutano, cupim, e a sobremesa, abacaxi com hortelã, na tapioca coberto com baba de moça, gente de onde saiu isso?!

Não sei, mas foi ousado e esse diferencial deu a ela o prêmio, ousadia lacradora a da Michelle gente!

Assim nasceu uma chef!