Arquivo mensal: novembro 2022
Baianos, uma receita da vó Olga

Aprendi a amar comida com a minha avó. Sou de uma família onde os encontros sempre se deram em torno de uma mesa, ou de um fogo.
É assim que recordo alguns de meus melhores momentos da vida. A cozinha me emociona.
Receitas e mais receitas… Essa aqui achei há pouco tempo, relendo o caderno de anotações da minha avó Olga.
Me recordei, de imediato, quando ficávamos a espreita, ela virava as forminhas rapidamente para tirar os doces, os que desabassem eram nossos, um contentamento!
Divido com vocês, certamente vai tornar alguém mais feliz. Escrito exatamente assim.
Baianos:
meio quilo de açúcar, 125 gramas de manteiga, 18 gemas, um côco ralado
Bata às gemas com açúcar e a manteiga e junte o coco, leve ao forno em forminhas.
Boa tarde!
Nem sempre a verdade é a melhor resposta…
Minha mãe faleceu no início deste ano. Faria 100 anos, em 2025, e os momentos de lucidez já eram raríssimos.
Estávamos conversando, certo dia, e ela me perguntou, apontando para o céu, e a minha mãe?
Então, ao invés de responder, eu simplesmente comecei a falar das coisas que a vó fazia na cozinha, com cada fruta da época.
“Mãe lembra da vó descascando os pêssegos? Para fazer a geléia, a pessegada, os pêssegos em calda e os suco de uva?! E aquela vez que ela mandou o pêssego em calda para ser enlatado?! 12 fatias por lata, ao abrir descobriu que o responsável enlatava 10, ficando com duas fatias, de cada lata, para ele.”
Lembrei das fornadas de cucas…
Ela ria das histórias…
Era uma maneira de relembrar a sua mãe, minha vó Olga, reviver os momentos felizes.
E assim eu levava, porque não queria relembrar nela, em uns…
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Boa Noite!
Boa Noite!
Nós merecemos
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