Estrutura, Conjuntura – Vida

Lembro de vários momentos, em minha vida, em que eu estava dentro de um turbilhão, e pensava o quão difícil seria contornar aquela situação, que, hoje, olhando para trás, percebo como seria tranquilo administrar, mas a maturidade de agora é a que enxerga e percebe isso.

Olhar como espectador e não como ator. É difícil se distanciar e fazer uma avaliação em como agir, mas é uma ação necessária.

Costumo dividir as situações em estruturais e conjunturais.

Estrutural é aquela situação que vai marcar a vida e fará com que a ela se modifique. O nascimento de um filho, a morte de alguém muito próximo, uma doença grave ou limitante. São aquelas mudanças que deixam uma marca indelével. As capazes de interferirem nos nossos valores, nos mudar profundamente.

As conjunturais podem ser difíceis, no momento em que se vive, trazerem sofrimento, mas só fazem diferença durante certo tempo, enquanto se está nela.

Uma discussão, o fim de algum relacionamento, uma mudança de cidade, uma mudança de emprego. Situações que você pode mudar ou alterar.

O fim de um relacionamento também abre perspectivas novas, novos amores, autoconhecimento. A saída do emprego idem, novas oportunidades.

Saiba dar a devida importância e perceber a diferença entre àquilo que realmente fará diferença em sua vida.

Crises acontecem, são passageiras, nos proporcionam a possibilidade de crescer, amadurecer e evoluir.

Os eventos estruturais demandam de nós adaptabilidade e resiliência. Requerem uma energia intensa, são momentos decisivos em nossas vidas. São definitivos.

A vida é uma aprendizagem constante, ela nos traz novas matizes, diferentes luzes. Viver é estar em movimento.

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Mundo BANI – o mundo dos autoimunes

O termo BANI, Brittle, Anxious, Nonlinear, Incomprehensible, foi criado em 2018, para definir a atualidade dos processos sociais e seus reflexos. Em português, FANI, frágil, ansioso, não linear e incompreensível.

A COVID veio confirmar essa definição e nos mostrar o quão frágil é a nossa civilização frente a um vírus “invisível”. Mas aqui o assunto é o mundo autoimune.

Somos frágeis, mesmo vestidos com a couraça da coragem para enfrentar a vida e nossas adversidades. Haja vulnerabilidade emocional, a baixa autoestima, a perda do suporte social e familiar, pela incompreensão do que ocorre conosco.

Sofremos de ansiedade, a incerteza causa isso. Nunca sabemos como o nosso corpo irá reagir no próximo minuto. Afinal existe uma guerra no interior do nosso corpo, nossos anticorpos lutam contra nós mesmos, nos identifica como inimigo.

Vivemos a não linearidade, planejamentos não fazem muito sentido no nosso mundo, que está em constante mudança, precisamos readaptar sempre a vida, não temos o controle dela. É muita resiliência.

Incompreensível, como somos incompreendidos! Temos dores constantes, mas nenhuma ferida para mostrar. Temos fadiga, não é cansaço, mesmo descansando não passa. A luta dos anticorpos que acontece dentro de nós é diária, permanente, devastadora. E como ouvimos, você parece tão bem…

Nada é visível. Sintomas cada vez mais esquisitos, não sabemos de onde eles vieram e como ocorreram, ainda temos que tentar explicar para os outros, o que são, mesmo sem entender.

É frustrante, mas estamos aqui enfrentando nossa complexidade e seguindo em frente!

Somos um corpo complexo, aprendemos todos os dias uma infinidade de coisas que possam tornar a nossa vida mais fácil.

Precisamos de empatia, respeito, porque, muito antes da sociedade trocar o VUCA pelo BANI, já tínhamos esse mundo confuso e divergente dentro de nós.

Presilha

Eu tenho uma presilha de cabelo, pequena, de plástico, que minha filha me deu, tem um significado imenso para mim.

Em 2017 eu estava hospitalizada, no meu rosto uma paralisia facial, decorrência de uma infecção nos ossos da cabeça. A rebeldia dos cabelos me incomodava.

Silvia me acompanhava em mais um dos 10 longos dias, ali. Abriu a bolsa e tirou uma minúscula presilha. Iniciava uma constante companhia.

Estamos em 2021 e a presilha fica ao meu lado, resiste ao tempo, recorro a ela inúmeras vezes.

Cada vez que a pego em minhas mãos, relembro os dias de superação, uma drástica mudança de vida, muita fisioterapia, muita auto dedicação.

A presilha é um marco na minha vida do antes e do depois, me traz a mente do que somos capaz.

A infecção deixou alguma sequela, rosto voltou 97%, diante de um prognóstico de 85%. O corpo precisou de tempo para recuperar altíssimas doses de corticoide.

Superei a paralisia, a perda do meu emprego, o início de uma doença autoimune, a transformação e aceitação de uma vida mais tolhida fisicamente, cirurgias reparadoras de ligamentos.

Iniciei uma transformação interior, me reinventei.

Fiz cursos, criei página nas redes sociais, escrevo em blogues, fiz uma pós graduação. Me adaptei. Não me entreguei.

Descobri uma nova profissão. Sou mentora de adaptabilidade e resiliência.

A presilha me lembra dessa trajetória, dos percalços, mas, principalmente, de tudo que venci. Meu troféu pessoal.

Querido diário – há vida nas cavernas?!

Voltem para as cavernas, aliás, nem deveriam ter saído de lá, não precisávamos assistir a escrotidão das suas perversidades.

Voltem para as cavernas, porque nós precisamos da humanidade de quem nos cuida, de quem está lutando pelas nossas vidas.

Vocês que só pensam no dinheiro, na bolsa, nos ativos, nas commodities, em ter, em possuir, em deter, em explorar, que fixam suas vidas no capital, voltem para as cavernas!

São tempos de humanidade, de solidariedade, de afeto, de empatia, de resiliência, de respeito, vocês não estão à altura desses tempos, voltem para as cavernas.

Não é tempo de especular, abusar, humilhar, menosprezar, voltem para as cavernas.

É tempo de cuidar, vocês não sabem o que é isso, voltem para as cavernas.

Vocês que soltaram a sua desenfreada bestialidade e arrogância, voltem para as cavernas.

Não estou falando das cavernas de pedras, da natureza, onde os primeiros humanos se refugiaram, como também os animais. 

Estou falando da caverna escura, inabitável, profunda, buraco soturno, onde se escondeu cada alma de vocês.

Voltem para as cavernas, nos deixem viver!

Reflexões no isolamento pelo COVID-19

Texto longo, cheio de divagações…

É uma época de profunda reflexão de vida e conscientização, aceitação do que é possível e o que nunca mais estará ao nosso alcance… Época de aprender a conviver com a impotência.

Uma situação muito difícil a que vivemos, momento que proporciona uma análise e revisão de vida…

As digressões tomam conta dos pensamentos. Pondero sobre os possíveis cenários num futuro próximo.

Eu moro longe da minha mãe, hoje com quase 95 anos. Ela precisa de cuidados especiais e está num lar geriátrico maravilhoso, com outras dez senhoras.

Lá é cuidada carinhosamente, convive com as coleguinhas e gosta de viver ali.

Sempre estou lá no final maio, nós duas e a minha cunhada fazemos aniversário neste mês, gosto de passar com elas. Faço uma festinha para a mãe, o que não vai acontecer este ano, as visitas estão proibidas para protegê-las e eu não posso sair do meu isolamento, por ser imunodeficiente.

A nossa mente, em épocas de distanciamento social, também nos coloca a realidade nua e crua, os pés no chão e a impotência, frente a essa nova realidade.

Não sei o que vai acontecer, ainda verei minha mãe em vida?! Tem a dificuldade de chegar a Pelotas, por enquanto tenho tentado aceitar isso, mas uma coisa é a teoria, outra a prática.

Outra é, como estruturar a prática daquilo que não conseguiremos atender?! Só restou a mim de filha, eu quase morri antes dela, então tive que montar toda uma estrutura de atendimento, mesmo que eu não estivesse mais presente.

Tenho pensado na vida, evitando me angustiar, tentado fazer um planejamento dos cenários possíveis, porque não tenho o controle desta situação, mas posso torná-la mais confortável para todos.

Faz parte da minha personalidade tentar construir os cenários possíveis e fazer os planejamentos necessários. Essa foi praticamente a minha história de vida.

Acredito que, o fato de ter que lidar com a morte muito cedo, perdi meu pai com 10 anos, uma filha, muita gente amada, por fim meu irmão e também os meus problemas, me trouxe uma aceitação e normalidade diferentes de outras pessoas sobre esse assunto, falo sobre isso naturalmente, a morte já quase me pegou 3 vezes.

Cada pessoa tem uma jornada própria, eu tive que domar a minha. Muitas vezes tive que tomar as decisões dolorosas e práticas na família, deixando o sentimento escorrer por dentro, para dar apoio por fora.

O que tenho feito é me adaptar, apesar de conviver, com doenças sérias, elas nunca impactaram o modo desejado de viver, mas, há algum tempo, tenho sofrido consequências que vão me limitando fisicamente.

Então, antes do coronavírus, já estava com uma vida social mais restrita, porém fiz várias adaptações, para poder fazer o que para mim é importante. A tecnologia foi minha auxiliar constante, supera minhas limitações físicas.

Não uso mais o teclado, uso a voz para escrever, ou pelo celular ou notebook, diminuindo as dores das mãos. Faço quase tudo pela internet ou pelas redes sociais, elas ampliaram as minhas possibilidades.

Sou super resiliente, sempre convivi com as minhas imperfeições e deficiências, sem perda de qualidade de vida.

Ficar afastada da família, com risco real imediato, me traz diferentes dimensões, uma de organização, outra de reavaliação do que realmente importa.

Sim! Temos a possibilidade de dar a precedência ao que importa.

Em 2019, resolvi fazer uma pós graduação em Psicologia Positiva e vários cursos de extensão EAD. Buscar novos conhecimentos é uma das minhas escolhas prediletas, em momentos limitantes.

Sábia decisão, em um momento que sequer imaginava o quanto esses ensinamentos me seriam úteis e me trariam conforto pessoal. 

Minha busca vai além de adquirir conhecimento, é a busca de um novo propósito também.

Estou me preparando para esse incerto futuro, mais uma vez, avaliando os possíveis cenários, ainda sem qualquer perspectiva, apenas tentando ser resiliente, de novo.

O que não pode ser resolvido, resolvido está, será?!

Sempre defendi esta tese, mas existe uma diferença entre sermos independentes, é termos pessoas que dependem de nós.

Outro dia mesmo afirmei isso para o meu marido, estava preocupado, esperando uma resposta que não vinha, não dependia dele, pedi para ele relaxar.

Depois me coloquei no lugar das pessoas que sustentam a suas famílias e que estão desempregadas, fazendo bicos, para que os filhos possam comer, ter um mínimo de vida digna e estudar.

Para elas não existiu o resolvido, para elas há somente uma grande pressão nos ombros, um mundo a ser carregado.

Há uma enorme diferença entre pequenos problemas, aqueles que nos preocupam no dia-a-dia, mas que não vão afetar efetivamente a nossa vida e grandes problemas, que são aqueles que pessoas sofreram as consequências do que não podemos fazer, que está além dos nossos limites e alcance, está além das nossas mãos.

Quando você estiver pra baixo pense naquelas pessoas que a conta de luz e de água está chegando, que o gás acabou e sequer tem 10 reais para comprar pão e trazer para casa.

Sei que parece um discurso fácil o que eu estou escrevendo, banalização do cotidiano. Realmente não é, tenho visto e vivido problemas e vejo que tem gente muito pior do que eu.

Não que isso seja um consolo, o que eu gostaria mesmo é que as pessoas pudessem superar as dificuldades em suas vidas sem sofrimento.

Me solidarizo com o sofrimento dessa gente, com quem luta no dia-a-dia, e ainda procura a tal felicidade e que consegue, com o pouco que tem, superar os obstáculos e ainda fazer a vida dos outros um pouco melhor.

Generatividade – a nossa capacidade de transformação

Generatividade – quando eu ouvi pela primeira vez esse termo entendi que se tratava de uma pessoa com capacidade de superação e de fazer disso uma vontade de ajudar os outros.

Que apesar de ter passado pelas piores circunstâncias da vida, ainda tinha algo de muito bom para partilhar com o seu próximo e fazer com que sempre buscassem caminhos de recuperação, aquela pessoa que poderia compartilhar um bom abraço, um amigo que poderia te mostrar a melhor face da vida.

Essa capacidade de amor, generosidade vem da sabedoria aprendida do viver e do superar.

É geralmente na meia idade que surge essa preocupação para com as pessoas, além dela mesma e da sua família.

Aparece uma necessidade de orientar a geração futura, levando em consideração a sua própria experiência de superar na vida. Orientar os mais jovens, sabendo que muitas vezes eles não ouvirão, porque precisam ter a sua própria experiência, mesmo assim, poderão se reorientar pela similaridade do que já ouviram.

Quando ouvi falar esse termo, além de aprender uma nova palavra, compreendi o nosso valor em passar as nossas experiências e valores de vida para a formação das gerações depois de nós, com valores humanos e dignificantes.

Assim vale mais a pena envelhecer!

Sonhar

Sempre revejo filmes, gosto de filmes antigos, gosto de revê-los sob novos ângulos e aspectos não percebidos, a rainha do filme repetido, como diz meu marido.

Eles me fazem viajar e constatar que ainda não perdi a minha capacidade de sonhar.

E isso é tão importante pra mim!

Essa semana, indo novamente ao médico, sempre tenho que fazer 1001 revisões e acompanhamentos, epilepsia, doença auto imune, meu cardiologista me disse: menina a sua cara está tão boa, independente de tudo que você vem sofrendo, continue assim é isso que te faz superar os todos os seus problemas!

O filme em questão trata da vida que segue, sem sabermos do amanhã, mas colocando os nossos planos em frente.

O poder de superação e a luz que me guia, sempre, me dizem que ainda não perdi a minha capacidade de sonhar e continuar colorindo a tela em branco que é a nossa vida.

Bofetada

Essa semana eu estava no hospital acompanhando minha mãe, que tem uma médica maravilhosa doutora Vera Magally, e em determinado momento ela me falou do caso da Cláudia, por conhecer a minha amizade e também por ser professora da mesma universidade. Me disse: Adriana tu não superastes isso, alguém está te ajudando como médico?! Aí eu respondi que tinha um cardiologista, um endocrinologista, um neurologista, um ginecologista, um otorrino, médicos como ela não, que trata da minha mãe como um todo, eu só tenho médicos que tratam partes da Adriana e não Adriana como um todo.

Quando meu irmão morreu, eu falei pra ela, foi muito triste era meu único irmão, gravemente doente, eu entendi o momento terrível na vida dele, triste me conformei. O desaparecimento da Claudia, da minha irmã, aquela que universo me enviou, foi uma bofetada na minha cara. Essa bofetada dói e arde até hoje. Eu não consigo me recuperar, por mais que eu tente.

Toda vez que eu vou a Pelotas eu volto para despedidas, no caso da minha mãe, agora com 92 anos, e que já superou tantos acometimentos naturais da idade e com a ajuda da Dra. Vera, são sempre pequenas despedidas.

Eu sei que em breve eu terei que me despedir de verdade, entenderei pela idade, e, por tudo que ela já viveu, eu serei grata.

Ainda não consegui ter esta grandeza de sentimento no caso da Cláudia. Quem fez isso com ela, no auge da vida dela pessoal e profissional, não atingiu só a ela, atingiu a dona Zilá, a tia Maria e a todos que a amaram e a amam e não a esquecem.

Fragilizada

Tem dias que é assim, você simplesmente se sente mais frágil, como a criança que um dia fui.

Por que eu estou me sentindo assim?! Desde sábado eu estou mais mexida, cedo bem cedo pela manhã eu tive uma convulsão, depois de muito tempo sem ter nenhuma, a epilepsia mostrou a sua presença mais uma vez.

Foi tanta coisa esse ano, tive a hospitalização pela infecção nos mastóides, a paralisia facial, depois a aposentadoria compulsória, pela demissão, veio então a cirurgia no ombro, e, agora, em plena recuperação da cirurgia, a convulsão. Provavelmente, até o final do ano, vou ter mais uma cirurgia pela frente, de uma vértebra deslocada, então não tenho como não me sentir fragilizada.

Perante toda a força e coragem que eu sempre tive na vida, alguma coisa eu tenho que aprender este ano, pelas limitações que meu corpo tem me imposto. Esse ano tem sido hors concours.

Confesso que estou de saco cheio. Sou super cuidadosa com toda a minha medicação, sempre fui assim, não pulo horário, não deixo de tomar um comprimido sequer, sempre tenho todos os remédios em casa, então me digam por quê?!

Não se preocupem em responder nenhuma das minhas perguntas, é apenas um desabafo, eu sei que tudo vai passar, sou craque na superação, eu tenho apoio da minha família e eu estou bem, mas tem dias que a gente fica de saco cheio, eu estou nesse dia, amanhã já terá passado e eu estarei bem.

Separação, precisamos conversar sobre isso

Eta fase difícil essa da separação, não tem como sair inteira, mas a gente tem que aprender a se reconstruir, é mais do que necessário, e passa, como tudo, passa.

Mesmo quando a separação é uma decisão nossa, não tem como não se magoar.

A separação dói muito, porque você vê indo embora todo um futuro de vida que foi planejado por anos. Porque temos que largar no meio do caminho um amor que não é mais nosso.

É hora de repensar quem você será daqui pra frente e o que vai fazer com toda uma vida que não existe mais, que foi tão planejada, mas acabou.

Não se preocupe, você vai dar conta, dói, mas superamos ,eu tenho certeza, eu dei você vai dar o seu melhor jeito.

Desculpem aos homens que me lêm, mas aqui eu tenho que falar com mulher, então eu vou falar com os artigos femininos. É a minha experiência de vida.

Aqui só vou falar sobre você, porque filhos é um outro capítulo, muito importante, então vai só um aviso, a separação é só do casal, filho continuará sendo filho, não precisa ser magoado mais do que ver os pais em crise.

Depois de tudo superado você vai sair poderosa dessa experiência, porque ela nos da força, ela nos quebra, mas depois ela não nos reconstrói e ficamos mais forte diante da vida.

E um dia, sem mais nem menos, nós voltamos a amar.

Bloco de gelo – o iceberg que precisamos desprender

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foto do pixabay

Um iceberg se desprendeu da Antártica, gigantesco, três vezes maior que a cidade de São Paulo. Será monitorado, para não atrapalhar a navegação.

Por que eu estou falando disso?! Me ocorreu uma analogia…

Quando os problemas da vida se tornarem insuportáveis, que tal se desprender deles?

Monitore sempre os seus sentimentos e os seus problemas, para que não se agigantem e para não se afundar com eles, para não atrapalharem a navegação da sua vida.

Eu sei, nem sempre dá, mas podemos fazer um exercício, eu consigo resolver este problema?

Se sim, vamos lá, veja as opções de resolução e corra atrás da solução, tire isso logo da sua vida.

Se, não, coloque isso na caixinha de não resolvidos e siga em frente.

Não adianta ficar martelando, remoendo, o que não se consegue destrinchar, só vai cavar mais um poço, em que já se chegou ao fundo e cuidado para não escavar um porão, além do poço.

Está na hora de começar a escalar o fundo e subir.

Como o iceberg, se descole daquilo que pode te fazer mal, naufragar.

Sim, eu sei que é difícil, mas na vida tem-se que navegar…