Mundo BANI – o mundo dos autoimunes

O termo BANI, Brittle, Anxious, Nonlinear, Incomprehensible, foi criado em 2018, para definir a atualidade dos processos sociais e seus reflexos. Em português, FANI, frágil, ansioso, não linear e incompreensível.

A COVID veio confirmar essa definição e nos mostrar o quão frágil é a nossa civilização frente a um vírus “invisível”. Mas aqui o assunto é o mundo autoimune.

Somos frágeis, mesmo vestidos com a couraça da coragem para enfrentar a vida e nossas adversidades. Haja vulnerabilidade emocional, a baixa autoestima, a perda do suporte social e familiar, pela incompreensão do que ocorre conosco.

Sofremos de ansiedade, a incerteza causa isso. Nunca sabemos como o nosso corpo irá reagir no próximo minuto. Afinal existe uma guerra no interior do nosso corpo, nossos anticorpos lutam contra nós mesmos, nos identifica como inimigo.

Vivemos a não linearidade, planejamentos não fazem muito sentido no nosso mundo, que está em constante mudança, precisamos readaptar sempre a vida, não temos o controle dela. É muita resiliência.

Incompreensível, como somos incompreendidos! Temos dores constantes, mas nenhuma ferida para mostrar. Temos fadiga, não é cansaço, mesmo descansando não passa. A luta dos anticorpos que acontece dentro de nós é diária, permanente, devastadora. E como ouvimos, você parece tão bem…

Nada é visível. Sintomas cada vez mais esquisitos, não sabemos de onde eles vieram e como ocorreram, ainda temos que tentar explicar para os outros, o que são, mesmo sem entender.

É frustrante, mas estamos aqui enfrentando nossa complexidade e seguindo em frente!

Somos um corpo complexo, aprendemos todos os dias uma infinidade de coisas que possam tornar a nossa vida mais fácil.

Precisamos de empatia, respeito, porque, muito antes da sociedade trocar o VUCA pelo BANI, já tínhamos esse mundo confuso e divergente dentro de nós.

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Presilha

Eu tenho uma presilha de cabelo, pequena, de plástico, que minha filha me deu, tem um significado imenso para mim.

Em 2017 eu estava hospitalizada, no meu rosto uma paralisia facial, decorrência de uma infecção nos ossos da cabeça. A rebeldia dos cabelos me incomodava.

Silvia me acompanhava em mais um dos 10 longos dias, ali. Abriu a bolsa e tirou uma minúscula presilha. Iniciava uma constante companhia.

Estamos em 2021 e a presilha fica ao meu lado, resiste ao tempo, recorro a ela inúmeras vezes.

Cada vez que a pego em minhas mãos, relembro os dias de superação, uma drástica mudança de vida, muita fisioterapia, muita auto dedicação.

A presilha é um marco na minha vida do antes e do depois, me traz a mente do que somos capaz.

A infecção deixou alguma sequela, rosto voltou 97%, diante de um prognóstico de 85%. O corpo precisou de tempo para recuperar altíssimas doses de corticoide.

Superei a paralisia, a perda do meu emprego, o início de uma doença autoimune, a transformação e aceitação de uma vida mais tolhida fisicamente, cirurgias reparadoras de ligamentos.

Iniciei uma transformação interior, me reinventei.

Fiz cursos, criei página nas redes sociais, escrevo em blogues, fiz uma pós graduação. Me adaptei. Não me entreguei.

Descobri uma nova profissão. Sou mentora de adaptabilidade e resiliência.

A presilha me lembra dessa trajetória, dos percalços, mas, principalmente, de tudo que venci. Meu troféu pessoal.

Se me derem licença…

Pessoal eu vou me auto elogiar sem constrangimentos, descaradamente!

Vou explicar o porquê.

Estou me sentindo fodástica! Desculpa se o termo agride, mas é isso mesmo, não encontrei outro pra expressar o meu sentimento.

Eu tenho síndrome de Sjögren, uma doença rara, isso quer dizer que eu tenho pouquíssimas lágrimas (sinto areia nos meus olhos o tempo todo), pouca saliva (a boca seca de repente, imagina engolir) e todas as minhas articulações doem, todos os dias, (algumas já operei), além de problemas pulmonares (diversas pneumonias e problemas respiratórios), porque essa raridade afeta as glândulas exócrinas, externas e internas. Só para dar parte do cenário diário para vocês.

E o que eu faço com isso?! Eu vivo! Vivo o máximo, tudo o que eu posso viver, fiquei em distanciamento social, nesta pandemia do COVID, por mais de ano.

Terminei uma pós-graduação em psicologia positiva, em paralelo com cursos de certificação.

Na conclusão da pós, para o projeto final, poderíamos escolher entre diversos templates. Entre eles, um artigo científico, ou uma entrevista com pessoa renomada da área, um vídeo, um produto, um meio de divulgação da psicologia positiva, enfim eles foram super criativos, em nos proporcionar diversas formas para concluir.

Para esses diferentes tipos tínhamos de que desenvolver um roteiro, descrevendo o que faríamos, dentro das referências bibliográficas da Psicologia Positiva.

Eu escolhi desenvolver um blogue, o PAP, propósito acolhimento positivo.

Foram meses quebrando a cabeça, a começar pelo tema, depois layout, paleta de cores, produção de conteúdo, estudando, tudo com cuidado.

Concomitantemente, eu lia os últimos artigos e livros, sobre a Psicologia Positiva, distanciamento e isolamento na pandemia, sobre como desenvolver um blogue, para população leiga, com conteúdos da PP, de fácil acesso e aprendizado do conteúdo.

A partir disso, escrever um roteiro de uma maneira científica, descrevendo cada etapa de construção do blogue.

Gente eu penei!

Então, cuidava de tudo conciliando com os afazeres da casa, limpar lavar, quem cuida disso sabe o trabalho que dá, nunca acaba.

Não cozinho, as mãos inflamam e doem, meu marido cuida disso brilhantemente.

Eu tinha uma faxineira, uma vez por semana e só ia retocando a limpeza durante os demais dias. Madalena, como eu, fez distanciamento!

Voltando ao blogue, cara fiquei orgulhosa, acho que mandei bem no acolhimentopositivo.com! Visitem!

Concomitante, terminei o roteiro científico, encaminhei para o orientador. Confesso que não correspondeu as minhas expectativas, ele só leu o texto, como se o blogue não existisse. Frustrada aqui!

Não deixei de cuidar, junto com a Sandra (mana do coração), da página Pós50, continuo frequentando meu grupo de política online (fiz ciência política, não desliguei), e fui me preparando para prova final dá pós graduação.

Fiz um monte de cursos gratuitos. Doida!

Na idade do condor eu estou mandando bem! Ah eu estou orgulhosa, e sim, me sinto muito fodástica!

Reflexões no isolamento pelo COVID-19

Texto longo, cheio de divagações…

É uma época de profunda reflexão de vida e conscientização, aceitação do que é possível e o que nunca mais estará ao nosso alcance… Época de aprender a conviver com a impotência.

Uma situação muito difícil a que vivemos, momento que proporciona uma análise e revisão de vida…

As digressões tomam conta dos pensamentos. Pondero sobre os possíveis cenários num futuro próximo.

Eu moro longe da minha mãe, hoje com quase 95 anos. Ela precisa de cuidados especiais e está num lar geriátrico maravilhoso, com outras dez senhoras.

Lá é cuidada carinhosamente, convive com as coleguinhas e gosta de viver ali.

Sempre estou lá no final maio, nós duas e a minha cunhada fazemos aniversário neste mês, gosto de passar com elas. Faço uma festinha para a mãe, o que não vai acontecer este ano, as visitas estão proibidas para protegê-las e eu não posso sair do meu isolamento, por ser imunodeficiente.

A nossa mente, em épocas de distanciamento social, também nos coloca a realidade nua e crua, os pés no chão e a impotência, frente a essa nova realidade.

Não sei o que vai acontecer, ainda verei minha mãe em vida?! Tem a dificuldade de chegar a Pelotas, por enquanto tenho tentado aceitar isso, mas uma coisa é a teoria, outra a prática.

Outra é, como estruturar a prática daquilo que não conseguiremos atender?! Só restou a mim de filha, eu quase morri antes dela, então tive que montar toda uma estrutura de atendimento, mesmo que eu não estivesse mais presente.

Tenho pensado na vida, evitando me angustiar, tentado fazer um planejamento dos cenários possíveis, porque não tenho o controle desta situação, mas posso torná-la mais confortável para todos.

Faz parte da minha personalidade tentar construir os cenários possíveis e fazer os planejamentos necessários. Essa foi praticamente a minha história de vida.

Acredito que, o fato de ter que lidar com a morte muito cedo, perdi meu pai com 10 anos, uma filha, muita gente amada, por fim meu irmão e também os meus problemas, me trouxe uma aceitação e normalidade diferentes de outras pessoas sobre esse assunto, falo sobre isso naturalmente, a morte já quase me pegou 3 vezes.

Cada pessoa tem uma jornada própria, eu tive que domar a minha. Muitas vezes tive que tomar as decisões dolorosas e práticas na família, deixando o sentimento escorrer por dentro, para dar apoio por fora.

O que tenho feito é me adaptar, apesar de conviver, com doenças sérias, elas nunca impactaram o modo desejado de viver, mas, há algum tempo, tenho sofrido consequências que vão me limitando fisicamente.

Então, antes do coronavírus, já estava com uma vida social mais restrita, porém fiz várias adaptações, para poder fazer o que para mim é importante. A tecnologia foi minha auxiliar constante, supera minhas limitações físicas.

Não uso mais o teclado, uso a voz para escrever, ou pelo celular ou notebook, diminuindo as dores das mãos. Faço quase tudo pela internet ou pelas redes sociais, elas ampliaram as minhas possibilidades.

Sou super resiliente, sempre convivi com as minhas imperfeições e deficiências, sem perda de qualidade de vida.

Ficar afastada da família, com risco real imediato, me traz diferentes dimensões, uma de organização, outra de reavaliação do que realmente importa.

Sim! Temos a possibilidade de dar a precedência ao que importa.

Em 2019, resolvi fazer uma pós graduação em Psicologia Positiva e vários cursos de extensão EAD. Buscar novos conhecimentos é uma das minhas escolhas prediletas, em momentos limitantes.

Sábia decisão, em um momento que sequer imaginava o quanto esses ensinamentos me seriam úteis e me trariam conforto pessoal. 

Minha busca vai além de adquirir conhecimento, é a busca de um novo propósito também.

Estou me preparando para esse incerto futuro, mais uma vez, avaliando os possíveis cenários, ainda sem qualquer perspectiva, apenas tentando ser resiliente, de novo.

Querido diário – pausa

Não sei vocês, mas cada vez que eu vejo as falas e ações desse governo, me sinto doente, aliás, eu realmente adoeci, me tornei uma pessoa cardíaca.

Então, abandonei o meu querido diário, por um tempo, para poder respirar, me restabelecer e voltar à resistência, de uma forma mais objetiva.

É muita ignorância, falta de humanidade, de discernimento, abandono da dignidade e justiça.

Adoece quem tem por objetivo de vida os valores humanitários.

Quando nos tornamos um povo tão doente, com tanto ódio, que ri e apoia atrocidades, que tem sangue nos olhos, quando isso aconteceu?!

Quanto tempo vamos levar para recuperar a dignidade de ser brasileiro?!

Tenho uma sugestão para vocês, busquem se informar e fazer uma resistência efetiva, mas também busquem se distrair, fazer alguma atividade que traga alegria a sua vida.

Precisamos voltar a ter felicidade no Brasil, só voltaremos à condição humana se formos um povo alegre, com menos ódio no coração.

Resistência amo vocês!

Querido diário – arrependimento

Querido diário eu me pergunto quantos eleitores do Bolsonaro estão arrependidos de terem votado nele?

Sei que vários professores votaram, mesmo sem nunca terem visto uma mamadeira de piroca numa creche, uma aula de abuso sexual em suas escolas e nem tão pouco a doutrinação marxista, de que falam… Me pergunto como esses profissionais estão reagindo a retirada dos cursos de filosofia e sociologia do ensino superior, se concordam com as mudanças na educação, com o novo ministro e com as propostas estapafúrdias, com o corte de verbas para as bolsas de pesquisa?

Também sei que alguns amigos, que defendem um mundo com atenção a natureza, a sustentabilidade e a preservação das áreas de Proteção ambiental também votaram neste candidato. Aí me ocorre a mesma indagação, satisfeitos com o desmonte do CMBIO, do IBAMA, com o descaso com o meio ambiente, com a perda de grande parte da equipe técnica demitida, com mais de 20 anos de experiência na área? E a proteção da natureza e das águas, com os mais de 400 agrotóxicos aprovados? O desmatamento da Amazônia, a invasão pelos grileiros e pelas mineradoras das terras indígenas preservadas? Como eles estão se sentindo com isso?

E as pessoas da saúde? Milhares de brasileiros sem atendimento médico, principalmente no interior do país, porque os médicos cubanos foram mandados embora e os brasileiros só assumiram em lugares convenientes. Hoje os hospitais estão cada dia mais lotados, porque as unidades de saúde foram fechadas ou estão sucateadas. Como estão sentindo?! Sei de uma médica, porque ela me disse, com mais de 20 anos de profissão, que a é primeira vez que tem vontade de se demitir do hospital público, porque ela gostaria de estar atendendo os casos graves, da área dela, AVC, infarto do miocárdio, mas está atendendo gripes, resfriados, infecções de garganta, porque a população não tem mais posto de saúde… O atendimento básico à saúde acabou!

Segurança pública, estão gostando? A única coisa que eu tenho visto é a morte de pessoas sem qualquer ligação com o crime, de trabalhadores, não estou vendo nenhum combate ao crime organizado e as milícias. As taxas de feminicídio aumentaram drasticamente. As mulheres se sentem mais seguras com a liberação do porte de arma?! Passou a sensação de que é possível ser estuprada a qualquer momento?!

Quem votou nele está gostando da reforma da previdência? Ou vai ser atingido por essa reforma em cheio?! A reforma que não mexe com privilégios de bancos, que aumenta o soldo dos militares significamente (em alguns casos em até 73%), que não mexe com grandes fortunas. O cidadão comum tem que pagar impostos, o de renda e todas as taxas impostas pelo governo, como IPVA e o IPTU. E para as grandes empresas o governo é um pai cheio de bondades, tem parcelado seus devidos impostos, inúmeras vezes, com imensos descontos, sem necessidade alguma, tem até um cidadão que conseguiu parcelar em 104 anos.

Os ricos não pagam taxas pelo seus aviõezinhos, nem pelo seu jet-ski, pelo seu iate, podem voar e navegar livremente, sem taxa nenhuma, sem imposto nenhum por esses bens de nenhuma necessidade, você está sentindo representado?

Não questiono nenhuma pessoa da área da economia liberal, essas votaram conscientes com o que pensam, com o desmonte do estado, na desestatização, de acordo com o pensamento liberal. Votaram por este motivo, são extremamente coerentes com seu voto, até tinham outros candidatos para votar: o Alckmin, o João Amoedo, o Meirelles, até mesmo o Ciro Gomes, que já foi ministro da fazenda. Temos aqui um fato concreto, não quiseram arriscar, preferiram votar num inepto e inapto, apostando em Paulo Guedes.

E os filhos querido diário, o que é isso?!

Querido diário tem sido difícil assistir a tudo isso, como já falei antes, mas eu sabia que tudo isso iria acontecer e por isso repudiei desde o início este candidato. Eu não tenho nenhum arrependimento do meu voto.

querido diário como viver nesse país onde as pessoas deixaram de se importar e agora o que realmente importa?! É só o dinheiro, o capital, o dólar, a bolsa? Qual o cidadão comum que aplica o seus parcos recursos nesses lugares ?! Aliás, aplicar o quê?! Muitos deles estão desempregados e nem se sustentar e a sua família conseguem…

Trocaram o ser pelo ter! Só que quem vai ter não é o povo brasileiro, é aquele que sempre teve e cada vez terá mais!

O que você faria?!

O que você faria se recebesse essa notícia: seu corpo pode falhar a qualquer momento, não tem prazo, nem data, pode ser amanhã ou daqui a de 20 anos. Mas pode ser amanhã…

Correria para realizar um grande sonho, se reuniria mais com a família, continuaria vivendo a mesma vida ou mudaria radicalmente a atual?!

Confesso que eu não sei o que eu faria, na iminência de partir…

Após o acidente da Chapecoense, o jornalista sobrevivente, Rafael Henzel, escreveu o livro Viva Como Se Estivesse de Partida. Foi o que ele fez, até a sua morte prematura na semana passada, aos 45 anos. “Jamais havia tido noção do que é o tempo... Hoje eu uso meu tempo com as coisas que me dão prazer.

Desde que nascemos, temos data, prazo de “validade”, só não sabemos quando esse prazo se finda.

Então, porque não decidimos fazer com que a nossa vida seja produtiva sabendo disso?!Não falo em ganhar dinheiro, fazer fortuna (se isso lhe satisfaz, vá em frente). Falo das nossas relações de amor ao outro, da amizade, da família. Falo em amor e em amar e ser a melhor pessoa que se puder ser.

Uma coisa que as últimas eleições me mostraram, é que, podemos ser as piores pessoas que temos dentro de nós mesmos. Eu não entendo isso, eu não consigo entender a opção pelo ódio. É subumanidade.

O ser humano está longe de ser construtivo. Nas nossas relações disputamos espaços, não respeitamos as diferenças, sujamos o mundo, não sabemos viver em sociedade e queremos ter ganhos em cima do sofrimento e da necessidade alheia.

Temos ensinado mais a odiar do que a amar. Porque armamos ao invés de amarmos?!

Deixo duas perguntas para vocês. O que você faria se soubesse que o seu tempo está se encerrando?! Qual a herança que você vai deixar aqui na terra?!

Desabafo político

Sou mulher de caminhoneiro e a única coisa que percebi foi que o diesel subiu nos postos de combustível, desde o início desta greve.

Outra coisa que acho seríssima: cortar os gastos nas áreas sociais para subsidiar, na verdade, as grandes transportadoras e não o caminhoneiro de ponta, o autônomo, aquele que luta dia a dia para manter o sustento da sua família.

O movimento teve muito caminhoneiro que precisa de um preço mais baixo de combustível, o que aconteceu foi muito mais um locaute, manipulado pelos empresários da área de transporte.

Meu marido chega a trabalhar 16h, num único dia. É uma vida difícil, estradas péssimas, insegurança nas estradas, roubo de caminhão, mortes por acidente, tudo para cumprir uma agenda e conseguir lucrar alguma coisa no final do dia.

O diesel é um combustível altamente poluente, e até hoje temos nas concessionárias caminhonetes a diesel, que as pessoas compram para circular na cidade.

Gente está tudo errado!

Governo fraco que não sabe negociar, que permitiu abusos de toda ordem. População egocêntrica que tentou passar a perna no outro que também é brasileiro, furando fila, aumentando o preço, sem nenhuma solidariedade às dificuldades que estavam acontecendo, porque o seu umbigo vem em primeiro lugar.

E agora vem cortar as verbas sociais do SUS, violência contra mulher, saneamento básico, educação, para cobrir subsídio?! Não concordo, é um absurdo.

A população deu apoio ao movimento dos caminhoneiros, porque está cheia dos desmandos, da corrupção, do desvio de verbas, principalmente para os bolsos dos políticos, chega!

Senhores políticos que tal começar a cortar na própria carne? Começando pelas verbas gigantescas do legislativo, do Judiciário, e dos ministérios excedentes, dos inúmeros cargos preenchidos pelos afiliados dos políticos, que não estão lá para servir ao público, apenas para garantir mais verbas ao seu padrinho.

Não existe milagre, salvador da pátria, discurso vazio, não acredito em quem tem mais de 30 anos de congresso e nunca tentou fazer nada, não acredito nos políticos que estão aí e que fizeram uma reforma política apenas para se perpetuarem onde estão.

O Brasil precisa de um projeto sério de governo, de programas sociais que permitam que a população possa ser empregada, ter a sua própria renda, que os tributos sejam revertidos para população em educação e saúde e demais necessidades.

Não é se perpetuando no poder de uma forma ou outra e colocando toda a família na política que vamos conseguir sair de um futuro caos.

A reforma política só serviu para que os atuais políticos possam ainda se beneficiar das verbas públicas e se reelegerem. Manter seus feudos, que é a melhor expressão da nossa política atual.

Sei que este texto vai desagradar várias pessoas, mas sou cientista política e não posso assistir tudo que vem acontecendo e continuar calada.

Vocês realmente acreditam em milagre, em mitos?!

Vamos deixar de ser marionetes, está mais do que na hora de assumir o comando do nosso futuro.

Deixa a mente me levar…

As viagens e seus planejamentos sempre me ajudam a manter minha mente sã.

Ano passado foi difícil, doença, internação hospitalar, demissão do trabalho de 15 anos, paralisia facial.

Criei o blog e a página Pós50, uma maneira de ocupar a mente, além de fixar a minha agenda pessoal em cuidar da minha saúde.

Ter ultrapassado a barreira dos 50, trouxe consequências no desgaste do corpo, mas não da mente.

O início de 2018 veio recheado de uma grande vontade, ultrapassar a fase dos problemas de saúde, me dediquei com afinco, por todo 2017, nessa superação, procurando sanar quaisquer resquícios de doença.

Me dei o direito de pensar numa futura viagem com o meu marido, férias mais amplas do que os poucos dias que temos tido.

Queria mostrar a ele o Portugal, que tanto me apaixona. Acho que é um saudável compromisso comigo mesma e com ele, merecemos.

Assim, mentalmente, estou me planejando e organizando a viagem, roteiros, acompanhando o preço das passagens de avião, vendo a possibilidade de alugar um trailer ou motorhome, em substituição aos hotéis, para termos a liberdade de ir para onde quisermos e para os melhores passeios.

Tudo dentro de um custo benefício de conforto mínimo para ter uma viagem gostosa, para explorar as mais diversas belezas lusitanas.

Tem sido ótimo, pensar nisso, enquanto ainda não consegui afastar de mim o pesadelo de doenças, que ainda me rondam, neste 2018.

Eu ainda não compreendo todo o processo pelo qual tenho passado, mas sonhar sempre acalenta a alma, no meu caso, o sonho de uma viagem a dois mais ainda.

Sumida

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Olha eu aqui de novo! Andei meio sumida…

Dias difíceis os últimos. Há uma semana, voltando do pilates, senti um desconforto no peito, ardia.

Esperei por mais alguns sinais, o que os médicos recomendam, uma leve febre a noite. O desconforto continuou e a febrícula também, então na quinta procurei o meu otorrino. Exames feitos nada na garganta, ouvidos e nariz. Pediu que eu procurasse uma pneumologista sua conhecida com urgência.

Consegui a consulta para o dia seguinte, sexta-feira. A noite tive bastante dificuldade para dormir, uma tosse com secreção não me deixava. Dia seguinte no consultório o diagnóstico, pneumonia e bronquite.

Para quem passou o ano de 2017 peregrinando entre médicos, exames e fisioterapia para entrar com o pé direito em 2018 confesso que acho mesmo que não tenho, só dois esquerdos, fazer piada é necessário, manter o humor também.

Estou em tratamento, estive ontem novamente na médica, pneumonia cedendo, resta uma traqueobronquite. Tratamento para uns 30 dias com bombinha.

Minhas próximas consultas serão para investigar a fundo onde está o foco infeccioso que viaja pelo meu ser e tentar defenestrá-lo de vez.

Vou dando notícias…

 

Abrindo o meu coração

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Resolvi que aqui, no Pós50, eu falaria sobre tudo que nos atinge depois dos 50 anos, posso falar da minha experiência de vida, porque é a minha…

Me considero inteligente, sagaz, sem falsa modéstia, tenho boas tiradas e bom humor e posso ser extremamente irônica, minha cabeça está sempre atenta, acho que me defino numa palavra, intensa. Assim são os meus sentimentos.

Mas como sou não tem nada a ver com saúde, infelizmente, porque, toda a agilidade mental que tenho é atropelada por doenças e restrições do meu corpo. E, abrindo o coração, acho isso uma baita sacanagem.

Tô achando que está mais do que na hora do Cara lá de cima dar uma forcinha, afinal quero voltar para a minha vida normal, sem agenda médica intensiva.

E já vou adiantando que estou fazendo a minha parte, cumprindo o Deus ajuda quem cedo madruga, mas a letra do Deus escreve certo por linhas tortas, deve estar tremula ou ilegível, porque os anjos não estão conseguindo ler direito e ajudar devidamente.

Queria não falar disso em 2018, juro, mas tenho me sentido podada, tento tratar tudo com bom humor e vou escalando a minha montanha de empecilhos

Voltei para o pilates esta semana, vou para a terceira aula. Volto para a fisioterapia amanhã, além daquela que trata os músculos, agora farei a pulmonar também.

Nem vou listar aqui o número de doenças crônicas e medicamentos que estou tomando porque o que mais quero é deixá-los no passado, então xô, sai prá lá, não vou registrar,  é o poder da palavra não escrita!

O meu coração me diz, eu te amo, tô contigo e não abro, vamos devagar e sempre em frente!

E agora falando com a dona funesta frente a frente, eu estudei ciência política e moro em Brasília, não sou política, portanto, quando você ouve as pragas e os xingamentos da população brasileira, não é a mim que você tem que patrulhar, me erra, o endereço é mais lá pros lados da Praça dos 3 poderes em Brasília, vai rondar por lá!

Ufa, abrir o coração também cansa 🤪 !

E 2018, planos?!

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Planos não devem faltar, mas temos que cuidar para não extrapolar o que realmente podemos fazer.

Eu confesso que nos últimos 30 dias me esforcei para colocar tudo o que eu podia da saúde em dia. Pensava já entrar em 2018 zerada, ainda não estou, porém estou cuidando disso com carinho.

Quero saúde e uma certa estabilidade em 2018, isso resolvido, sinceramente, além de ir a Pelotas, gostaria de investir em alguma viagem para mim. É o meu maior prazer, conhecer novas culturas e ter novas experiências. Isso pensando em planos meus.

Olhando para o Brasil e para o mundo, não vou só pedir a paz mundial. Desejo sim, mais compreensão e empatia, que as pessoas revejam o TER, o consumo excessivo e realmente vejam a importância do SER, principalmente mais humano.

Todo ano na passagem eu peço sabedoria, não é aquela sapiência inútil, é saber medir as decisões, ter discernimento ao viver e ao tratar meus semelhantes. Esse ano também vou pedir saúde minha gente, se faz necessário.

Façam seus projetos futuros, está chegando a hora, vamos nos preparar para um ano melhor.

Meu desejo para todos vocês é de um 2018 sensacional!

 

 

 

Espinha na garganta

Gosto de parar pra conversar com a minha neta mais velha por telefone.

Ela já está na universidade, é uma das pessoas mais inteligentes e carinhosas que eu conheço.

Sempre que podemos tiramos um tempinho para um almoço avó e neta, mas a universidade agora a ocupa bem mais, requer mais dedicação aos estudos intensos, foi um semestre difícil, muito diferente do segundo grau.

A universidade tem seus meandros que só um semestre surrado para nos ensinar a adaptação.

Mas a pauta não é ela e sim a conversa que tivemos. Para mim foi muito importante, com ela eu me sinto à vontade de falar dos meus sentimentos mais recônditos.

Nessa conversa me dei conta da espinha que tenho atualmente atravessada na garganta. E me vi falando de uma tristeza que tenho carregado comigo.

Eu já falei anteriormente que eu sou cientista política e atualmente eu sequer consigo falar em política.

Quando eu procurei um curso nas ciências sociais e humanas eu estava numa fase em que pensava que poderia mudar o mundo, como todo jovem.

Agora me vejo reavaliando todo um caminho, a minha trajetória, de vida dedicada às políticas públicas e me pergunto porque estamos onde estamos.

Eu não tem uma resposta,  eu não consigo achar uma resposta, eu não consigo falar de política, porque o que está aí não é política é politicagem, é oportunismo.

Eu espero que um dia eu consiga voltar a discutir políticas públicas e não ouvir sobre corrupção, desvio de verbas públicas, trocas de favores, troca de recursos públicos por voto.

Para quem sempre se preocupou com a fome, com que cada brasileiro tivesse um prato de comida na mesa, que tivesse uma educação decente e saúde de qualidade, este é um momento de profunda tristeza com Brasil.

Eu tive uma formação humanista, não acredito nessa sociedade que se só se importa com o próprio umbigo, sem enxergar o seu semelhante, não acredito no ter em detrimento do ser. Isso nunca vai transformar o Brasil em  um país melhor.

Mas se tem uma coisa que eu não acredito, e o Brasil já nos provou isso em outras eleições, é em salvadores da Pátria, isso não existe, o que existe é uma população educada e comprometida com futuro do seu país, não oportunistas de plantão.

Não existe atualmente a possibilidade de se discutir política, virou agressão gratuita, não pergunto sobre a tendência política, eu tenho a minha, e vou respeitar o que vier nas eleições, talvez só não continue por aqui, porque não existe milagre.

O que me interessa é voto consciente. Conheça a plataforma da pessoa em que você vai votar, a história de vida dessa pessoa, não se deixe levar por discurso vazio.

Viver de política e não para a política, essa é a realidade de quem vive se reelegendo, salário fácil, pouco trabalho, por vezes 2 projetos em 3 décadas.

Não existe salvação sem investimento em educação, sem mexer nas estruturas sociais. Tem que haver um comprometimento com educação, com saneamento básico.

Eu fui professora, não vejo futuro para o Brasil sem investimento em educação básica e nos demais níveis, sem investimento em pesquisa, nós estamos exportando os nossos melhores valores.

Estamos numa crise de falta de diálogo, discurso vazio, sem projeto de trabalho.

Afundamos tanto que não será fácil vir a tona. E nós, brasileiros, temos que nos comprometer com o projeto que queremos de país e não esperar que alguém tome o timão das nossas mãos e faça o projeto de Brasil dele, não nosso.

De qualquer forma, independente da escolha, quem vai pagar as consequências seremos nós. O povo americano já está pagando…

O que o dezembro tem a ver com a AIDS?!

Primeiro de dezembro é o dia Mundial de Combate à AIDS.

Com o crescente aumento da doença principalmente entre os jovens se faz necessário vários esclarecimentos sobre essa doença.

A AIDS tem um coquetel que trata mas não cura a pessoa que adquiriu. Ela terá AIDS pela vida toda. Poderá tratar e terá os sintomas amenizados e poderá levar uma vida normal, se tomar o coquetel de medicamentos, poderá conviver com a doença, mas nunca será curada.

As pessoas tem medo de fazer os testes. Eu sempre fiz todos eles AIDS, sífilis, hepatite, porque não quero ter e tampouco contaminar as pessoas com quem eu convivo, até porque eu tenho uma saúde absurdamente frágil e sofro com a minha imunidade baixa.

Pessoas continuam sendo contaminados mundo afora pela falta dos testes, por terem medo de fazer os mesmos e acabam transmitindo para o seus parceiros a doença.

Ao ler sobre o assunto acabei descobrindo uma coisa que eu não sabia, como o vírus é mutante, se a pessoa transar com outra que também tem a AIDS, elas podem trocar seu tipo de contaminante e criar um terceiro tipo de vírus, portanto é imprescindível usar camisinha em todas as relações sexuais.

A mulher que engravida e tem AIDS ao ser tratada durante toda a vida e a gravidez não transmite a AIDS ao seu filho.

Mulheres façam o teste! Protejam o seus filhos e a sua família! A cada hora 18 crianças são infectadas no mundo, segundo dados do UNICEF.

A informação e o conhecimento sobre AIDS são as principais ferramentas para combater essa doença, que já foi trágica hoje não é mais.

Façam o teste, não tenham medo. Tem pessoas que convivem há mais de 40 anos com o vírus e estão aí provando que se tratar é o melhor caminho.

Fragilizada

Tem dias que é assim, você simplesmente se sente mais frágil, como a criança que um dia fui.

Por que eu estou me sentindo assim?! Desde sábado eu estou mais mexida, cedo bem cedo pela manhã eu tive uma convulsão, depois de muito tempo sem ter nenhuma, a epilepsia mostrou a sua presença mais uma vez.

Foi tanta coisa esse ano, tive a hospitalização pela infecção nos mastóides, a paralisia facial, depois a aposentadoria compulsória, pela demissão, veio então a cirurgia no ombro, e, agora, em plena recuperação da cirurgia, a convulsão. Provavelmente, até o final do ano, vou ter mais uma cirurgia pela frente, de uma vértebra deslocada, então não tenho como não me sentir fragilizada.

Perante toda a força e coragem que eu sempre tive na vida, alguma coisa eu tenho que aprender este ano, pelas limitações que meu corpo tem me imposto. Esse ano tem sido hors concours.

Confesso que estou de saco cheio. Sou super cuidadosa com toda a minha medicação, sempre fui assim, não pulo horário, não deixo de tomar um comprimido sequer, sempre tenho todos os remédios em casa, então me digam por quê?!

Não se preocupem em responder nenhuma das minhas perguntas, é apenas um desabafo, eu sei que tudo vai passar, sou craque na superação, eu tenho apoio da minha família e eu estou bem, mas tem dias que a gente fica de saco cheio, eu estou nesse dia, amanhã já terá passado e eu estarei bem.

Cozinha sustentável

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Dois conceitos que me atraem: cozinha e sustentável. Temos que começar a pensar num mundo viável e nada como começar com pequenas atitudes, dentro da nossa própria casa, de modo bem simples.

Cozinhar em casa com produtos naturais como alho, cebola, tomate, pimentão, salsa e cebolinha, a base do nosso refogado é extremamente saudável. Se você conseguir aliar a sua cozinha com a compra de produtos sazonais, feita com pequenos produtores locais, (que na sua maioria usam técnicas simples de plantio, sem agrotóxico) e utilizando tudo o que é possível deste produto, parabéns, você está praticando a cozinha sustentável.

Vamos ver como isso funciona?! Estamos em agosto, o que se produz em agosto? Nos legumes temos cenoura, abóbora japonesa, abobrinha, batata doce amarela, berinjela, cará, ervilha, inhame, mandioca e mandioquinha. Nas frutas: abacate, atemóia, carambola, kiwi, laranja, lima da pérsia, maçã fuji e red, mamão formosa, maracujá, mexerica, morango, sapoti e  tangerina. Nas verduras: agrião, beterraba com folhas, brócolis, cenoura, coentro, couve, couve de bruxelas, couve-flor, erva-doce, espinafre, hortelã, louro, mostarda, orégano, rabanete e repolho. (fonte blog da CEAGESP)

Quando você consome um produto sazonal você ganha de duas maneiras, no bolso e na nutrição. O produto consumido na época certa de sua safra preserva todas as suas qualidades, sabor, cor, textura, a saúde agradece.

Aproveitar esse produto em sua integralidade nos remete a novas experiências, como o bolo de casca de banana, a batata rústica onde a casca é aproveitada, o omelete de talos de salsinha, riquíssimo em vitamina C. Além disso você pode cozinhar a beterraba no feijão, ele ganha em ferro e você no gás de cozimento. A batata doce tem o mesmo tempo de cozimento do arroz. Ou seja, mil possibilidades de aproveitamento do todo.

Lembra que nossas mães e avós aproveitavam tudo?! O arroz branco virava bolinho, arroz de forno. O feijão, tutu, feijão mexido, nada era jogado fora, e feijão e arroz um mexidinho, é esse o conceito.

Abra as fronteiras da experimentação, você só tem a ganhar com a cozinha sustentável, grandes Chefs perceberam isso e apostaram nesse conceito. O planeta terra agradece!

Copiei algumas idéias da fleischmann  que achei bem legais.
Confira como reaproveitar melhor os alimentos

• Folhas de cenoura, beterraba, batata-doce, nabo, couve-flor e abóbora: faça bolinhos, sopas e cremes, suflês, farofas, patês, tortas, massas e recheios para panqueca.

• Cascas de goiaba, banana, laranja, mamão, maçã, abacaxi e manga: prepare compotas, doces caramelados, doces cristalizados, sucos, bolos e geleias.

• Talos de espinafre, agrião, acelga, brócolis, beterraba e couve-flor: use no preparo de sopas, refogados, farofas, omeletes, tortas e recheios para massas em geral.

• Sobras de carne assada, carne moída, peixe e frango: dá para fazer croquetes, omeletes, tortas, recheios para panqueca, bolo salgado, escondidinhos, suflês e bolinhos.

• Sobras de arroz e feijão: faça bolinhos de arroz, tortas, arroz de forno, arroz-doce, risotos, feijão-tropeiro e virado.

• Ao usar metade do abacate, deixe a outra parte com o caroço. Isso evita que a fruta estrague rápido.

• Sobras de bolacha não devem ir para o lixo. Esmigalhe, guarde em um vidro fechado e utilize para preparar pavês e tortas.

Fonte: http://www.falecomfleischmann.com.br e http://www.dicasdecozinha.com.br

Paralisia facial, herpes zóster e outras coisinhas…

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Em abril de 2017 a vida me deu um grande susto. Estava tratando uma otite média, já com 8 dias de antibiótico, quando tomando café da manhã, senti o lado esquerdo da boca formigar levemente, a xícara parecia não encaixar direito.

Eu tinha uma noção de que poderia ser uma paralisia facial, minha mãe também havia tido depois dos 50 anos.

Procurei uma emergência de otorrinolaringologia, atenção existe 2 especialidades que tratam paralisia facial, otorrino e neurologia.

Para minha surpresa o médico diagnosticou algo mais grave, infecção dos mastóides, ossos laterais da cabeça, que me fizeram ficar hospitalizada por 10 dias. Em decorrência da infecção eu estava com paralisia facial, foi tenso.

Essa introdução foi para dizer que depois dos 50 anos estamos com a saúde mais fragilizada e suscetíveis a desenvolver doenças próprias da idade, uma delas herpes zóster, que também causa paralisia e possui vacina para proteger nosso organismo.

Lamentavelmente tive as duas doenças, o herpes aos 46 anos, a paralisia neste ano, por experiência própria, resolvi escrever este post como alerta.

Com a idade ficamos mais frágeis, precisamos nos cuidar!