Resolvi que aqui, no Pós50, eu falaria sobre tudo que nos atinge depois dos 50 anos, posso falar da minha experiência de vida, porque é a minha…
Me considero inteligente, sagaz, sem falsa modéstia, tenho boas tiradas e bom humor e posso ser extremamente irônica, minha cabeça está sempre atenta, acho que me defino numa palavra, intensa. Assim são os meus sentimentos.
Mas como sou não tem nada a ver com saúde, infelizmente, porque, toda a agilidade mental que tenho é atropelada por doenças e restrições do meu corpo. E, abrindo o coração, acho isso uma baita sacanagem.
Tô achando que está mais do que na hora do Cara lá de cima dar uma forcinha, afinal quero voltar para a minha vida normal, sem agenda médica intensiva.
E já vou adiantando que estou fazendo a minha parte, cumprindo o Deus ajuda quem cedo madruga, mas a letra do Deus escreve certo por linhas tortas, deve estar tremula ou ilegível, porque os anjos não estão conseguindo ler direito e ajudar devidamente.
Queria não falar disso em 2018, juro, mas tenho me sentido podada, tento tratar tudo com bom humor e vou escalando a minha montanha de empecilhos
Voltei para o pilates esta semana, vou para a terceira aula. Volto para a fisioterapia amanhã, além daquela que trata os músculos, agora farei a pulmonar também.
Nem vou listar aqui o número de doenças crônicas e medicamentos que estou tomando porque o que mais quero é deixá-los no passado, então xô, sai prá lá, não vou registrar, é o poder da palavra não escrita!
O meu coração me diz, eu te amo, tô contigo e não abro, vamos devagar e sempre em frente!
E agora falando com a dona funesta frente a frente, eu estudei ciência política e moro em Brasília, não sou política, portanto, quando você ouve as pragas e os xingamentos da população brasileira, não é a mim que você tem que patrulhar, me erra, o endereço é mais lá pros lados da Praça dos 3 poderes em Brasília, vai rondar por lá!
Ufa, abrir o coração também cansa 🤪 !