Princesa Diana

Ainda lembro nitidamente a madrugada em que ela se casou. Eu fique acordada só pra assistir o casamento na Inglaterra. A transmissão foi de madrugada, eu vi numa televisão preta e branca, estava na praia, não lembro porque estava lá, no laranjal, e o casamento foi lindo.

O vestido dela acabou ditando moda, todas as noivas daquela década praticamente se casaram com mangas bufantes.

Sempre fui uma fã da pessoa, da postura, mas ela tinha um olhar muito triste. Mesmo no casamento eu achei que olhar dela estava triste, anos depois eu soube que ela tinha visto dentro da igreja a amante do marido.

Não deve ter sido nada fácil ser da realeza, ter tantos compromissos, ter todas aquelas regras a serem seguidas, viver dentro de Palácio cheio de etiqueta e ser perseguida por paparazzi a vida inteira.

Acho que ela foi muito mais feliz depois que se separou e nobremente deu um rumo a sua vida nas campanhas e luta contra a Aids e contra as minas terrestres, aí sim eu acredito que sua vida teve sentido.

Todas nós vivemos um pouco a vida da lady Dy, suas alegrias, a sua maternidade, as suas desilusões. Todas nós sempre tivemos um pouco do sonho da princesa, mas vimos o sonho dela virar pó e sofremos também com isso. Então assistimos a fênix renascer das cinzas e isso renovou nossas esperanças a felicidade.

Senti muito a sua morte achei injusta, no momento em que ela parecia estar feliz, lutando pelos seus objetivos.

Ela foi um símbolo pra todas nós, que espelhávamos nela e na sua juventude os nossos sonhos.

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Furacão interior – a infância na vida adulta – parte 2

Escrever sobre as implicações da infância na nossa vida adulta é muito pano pra manga, escrevi o suficiente pra três posts aí eu enxuguei bastante, ficaram dois, pra não ser cansativo. O primeiro publiquei ontem, hoje é continuidade.

É óbvio que sempre que eu escrevo estou falando sobre a minha vida, sobre as minhas incursões, minhas reflexões, eu não sei o quanto da minha perspectiva é válido para vocês, portanto façam suas reflexões, e me deem o devido desconto.

Seguidamente eu volto ao meu passado, e percorro todas as mudanças de trajetória da minha vida, os caminhos percorridos na infância em Pelotas até os dias atuais em Brasília.

Percebo que muitas das minhas reações frente a vida, com outras pessoas ou episódios, tem muito a ver com as mesmas de criança, são reflexos. Meus colegas de escola me consideravam muito séria, brava, hoje vejo que era apenas uma defesa.

Eu realmente era introspectiva, mas tinha meus motivos…

Tenho viajado pelos meus momentos críticos de vida, na infância, a perda do meu pai, depois a epilepsia. Sempre considerei meus percalços um obstáculo a superar para me fortalecer. Isso produziu uma pessoa sensível ao mesmo tempo uma fortaleza frente a vida. Parece um contrassenso, mas foi uma união perfeita, para o meu ser e para a minha sobrevivência.

A minha criança soube lutar da sua maneira, para me fazer chegar até aqui de forma completa. Não critique a sua criança interior, reflita e corrija o que for necessário na sua vida adulta.

Temos que aprender a conviver com nossos turbilhões e buscar a força, que muitas vezes nos falta, nas meninas e meninos que fomos.

Furacão interior – a infância na vida adulta

Assisti Walt nos bastidores de Mary Poppins. O filme trata sobre a dificuldade da autora do livro em vender a Walt Disney os direitos de filmagem. Ela se reporta o tempo todo a sua infância. Me fez pensar sobre a minha.

É impressionante verificar o quanto da nossa infância persiste na nossa juventude, na nossa vida adulta e até na nossa velhice. Ela surge como um furacão interior que toma conta da situação inesperadamente.

Há sempre uma criança dentro de nós que brinca com os sentimentos, que nos leva de um lado a outro, às vezes meio perdida, sem saber muito bem pra onde vai ou vai nos levar.

Quando ela vem seguimos para os lugares mais remotos de nossa consciência. Durante a vida ela nos acompanha mesmo que a gente não perceba a companhia dela.

É na infância que a nossa personalidade é formada. Quantas vezes você se pega pensando na sua infância, no seu pai, na sua mãe, os valores que eles nos passaram, quantas vezes você se transporta para essa infância?!

Eu me reporto muitas vezes, tenho certeza que a minha base foi feita lá e me faz ser quem eu sou hoje.

A sua criança é triste ou feliz? A minha tem seus momentos de tristeza, mas a irmã gêmea dela, a alegria, afugenta logo a tristeza para não contaminar o meu dia.

É importante nós preservarmos a nossa criança interior, brincar mesmo durante a vida pra não levar tudo muito a sério, a ferro e a fogo, nosso coração agradece!

 

Masterchef

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Assisti ao MasterChef e me emocionei. Me emocionei porque as candidatas falaram sobre toda a trajetória de vida delas e o quanto a vida delas mudou por ter entrado MasterChef. Foi um enorme aprendizado, não só de gastronomia mas também de vida.

Aí eu me pergunto qual é o diferencial que leva uma pessoa a vencer e a outra não?! O que distinguiu a Débora da Michelle no MasterChef?!

A Débora não precisava provar nada! Ela já era tida como favorita, excelente cozinheira desde o início. A Michelle tinha que provar tudo, mediana ela precisava mostrar que ela tinha uma capacidade de superação. Cozinhava bem, na média, não entendiam nem como ela tinha conseguido chegar na final.  Então ela não tinha nada a perder, jogou tudo, arriscou, apostou alto.

Esse foi o diferencial entre as duas, já que estavam na final, quem resolveu apostar tudo sem limites, levou. A Débora fez um cardápio muito bom, porém não houve novidades, ela seguiu nas farofas, que é o forte dela, a farofa gourmet. A Michelle inovou, tutano, cupim, e a sobremesa, abacaxi com hortelã, na tapioca coberto com baba de moça, gente de onde saiu isso?!

Não sei, mas foi ousado e esse diferencial deu a ela o prêmio, ousadia lacradora a da Michelle gente!

Assim nasceu uma chef!

 

Eternamente Clarice

Litoral Portugal

“Uma das coisas que aprendi é que se deve viver apesar de. Apesar de, se deve comer. Apesar de, se deve amar. Apesar de, se deve morrer. Inclusive muitas vezes é o próprio apesar de que nos empurra para a frente. Foi o apesar de que me deu uma angústia que insatisfeita fui a criadora de minha própria vida. Foi apesar de que parei na rua e fiquei olhando para você enquanto você esperava um táxi. E desde logo desejando você, esse teu corpo que nem sequer é bonito, mas é o corpo que eu quero. Mas quero inteira, com a alma também. Por isso, não faz mal que você não venha, esperarei quanto tempo for preciso.”

Clarice Lispector – Uma Aprendizagem ou O Livro dos Prazeres

Bolo de Churros

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Galerinha gente boa aprendi uma receita sensacional que preciso dividir com vocês porque é fácil demais, rende muito e é sabor de churros, o que é isso minha gente?! É puro prazer gastronômico! Conheci churros ainda criança, numa viagem ao Uruguai, esse sabor ficou para sempre gravado em mim, no Brasil ainda não existia, bom demais!

Então vamos lá:

2 ovos
1  e 1/2  xícara de açúcar
1 xícara de leite
1 colher de sopa de manteiga em temperatura ambiente
2 xícaras de farinha
1 colher de sopa de fermento (você sabia que a tampinha da embalagem do fermento é a medida exata da colher?)
1 colher de sopa de canela
1 colher de sopa de essência de baunilha
Açúcar de confeiteiro para polvilhar
Doce de leite para cobrir e/ou servir junto às fatias
1 liquidificador
1 forma de furo própria para microondas (usei uma refratária grande com furo e foi a medida exata, o bolo cresceu até a borda)
Manteiga para untar
Coloquei os ingredientes no liquidificador nessa ordem: ovos, leite, açúcar e manteiga e bati até ficar um líquido cremoso, acrescentei 1 xícara de farinha e bati até incorporar, depois coloquei a outra e bati novamente. Acrescentei a canela, o fermento e a baunilha e bati uns 2 minutos mais. Untei bem a forma despejei a massa e levei ao microondas por 12 minutos em potência alta, quando desligar NÃO tire do forno, deixe descansar por mais 5 minutos lá dentro. Depois de pronto polvilhe com o açúcar de confeiteiro. Sirva com doce de leite.

Gente faça um bom café sente a mesa e desfrute esse prazer… Esqueci de tirar uma foto e a família não perdoou nem as migalhas rsrsrsrsrsrs…

Quero Viajar!

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Esse é o meu desejo de futuro, porque futuro e não imediatamente?! Essa é a pergunta que não quer calar…

Desde o ano de 2017 a minha saúde resolveu me sacanear, e não foi pouco não!

Em agosto também tive que fazer uma cirurgia no ombro, rompi totalmente um tendão e parcialmente outros dois, nem me perguntem como, simplesmente não sei, o que sei?! Que tive de entrar na faca e ficar 2 meses imobilizada, fisioterapia por uns 6 meses ou mais…

Recuperação lenta, isso vai me atrasar alguns meses, cirurgia, fisioterapia, acupuntura para recuperar todos os momentos perdidos.

Assim que estiver recuperada pretendo me organizar.  Quem sabe também um pequeno grupo de pessoas, que, assim como eu, gostam de viajar, ou nunca viajaram e querem companhia, ou vão pela primeira vez ao exterior e ainda não se sentem seguras.

Tenho essa vontade! Ainda não sei o que o futuro me reserva…

Faço planejamentos minuciosos de todas as etapas de uma viagem, desde a saída até a volta, para conseguir o melhor, com o preço justo. Fiz a experiência organizacional comigo e mais três amigas que se dispuseram a ser minhas cobaias, em junho do ano passado.

Nessa última viagem, estabeleci contatos para deixar tudo mais tranquilo para esse projeto futuro.

Quero fazer em breve, a organização da viagem com o meu marido, para irmos juntos para Portugal e Espanha, já planejei quatro roteiros diferentes, falta decidir qual colocarei em prática.

Então quem estiver afim comece a se planejar, eu vou viajar, assim que me sentir plenamente recuperada, 2019 que me aguarde!

Ofereço Mario Quintana para vocês!

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O Tempo – Mário Quintana
A vida é o dever que nós trouxemos para fazer em casa.
Quando se vê, já são seis horas!
Quando de vê, já é sexta-feira!
Quando se vê, já é natal…
Quando se vê, já terminou o ano…
Quando se vê perdemos o amor da nossa vida.
Quando se vê passaram 50 anos!
Agora é tarde demais para ser reprovado…
Se me fosse dado um dia, outra oportunidade, eu nem olhava o relógio.
Seguiria sempre em frente e iria jogando pelo caminho a casca dourada e inútil das horas…
Seguraria o amor que está a minha frente e diria que eu o amo…
E tem mais: não deixe de fazer algo de que gosta devido à falta de tempo.
Não deixe de ter pessoas ao seu lado por puro medo de ser feliz.
A única falta que terá será a desse tempo que, infelizmente, nunca mais voltará.

A pressa de ser feliz

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Sempre sofri disso, dessa pressa de ser feliz e acho que ela é plenamente justificável.

Agora, na meia idade ela é mais plausível ainda. Tá vendo os relógios aí em cima?! Quanto tempo você acha que ainda tem para ser feliz?!

Outro dia vi um programa no GNT, Santa Ajuda, que a mãe denunciou a bagunça da filha no quarto de costura que ambas usavam e a filha dizia pra deixar a arrumação para depois.

Uma hora a mãe peguntou, depois quando se já estou com 92 anos?

Feliz dela que aos 92 anos ainda pensava em usufruir daquele espaço que lhe era tão caro e lutava para deixar do jeitinho dela e da filha.

Não se trata só da velhice, mas também de não saber o quanto de depois nós temos.  Já contei aqui no blog do desaparecimento, provável assassinato, de uma amiga minha aos 48 anos. Cheia de vida e de planos que lhe foram subtraídos.

Por isso tenho pressa, a felicidade é uma construção de vários momentos fugazes. Ela não é continua.

É isso gente, o tempo não para então não vamos parar no tempo.

Sob a luz do luar

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Uma das minhas lembranças mais lindas, sou fascinada pela lua, é o nascimento dela de dentro da Lagoa dos Patos. Enorme, gigante, prateando as águas com a sua luz.

Meu interior se enche de poesia, não sei explicar o que acontece, mas me percebo apaixonada por essa bola prata toda vez que a vejo no céu, e o reflexo dentro da lagoa potencializa esse sentimento. Sempre tento fotografar, mas não chega nem perto do visual.

Minhas luas mais lindas vi no Laranjal, praia de lagoa de Pelotas, assim também o nascimento e o pôr – do – sol, inexplicável a beleza da Lagoa dos Patos nessas ocasiões. Se pudesse mostrar minhas lembranças para vocês tenho certeza que concordariam.

Me digam, qual é o luar mais marcante da sua vida?!

Exigente

Eu tenho um sério problema, sempre convivi com pessoas que cozinhavam muito bem, aliás, extremamente bem, tempero caseiro, sem produtos industrializados. Qual é o problema?! Se tornar exigente!

Meu marido faz uma comida caseira maravilhosa! A costelinha de porco é de lamber os dedos, vocês nem imaginam o arroz com feijão. Minha filha faz uma comida mexicana incrível, sempre cozinhou bem, mas depois que fez esse curso, bate muitos restaurantes. Meu filho?! Panquecas, lasanha, bacalhau com natas, e os doces então…

Eu?! Confesso que não tenho feito muitas coisas ultimamente, por problemas de saúde, mas faço um goulash (ensopado de carne bovina de origem austro-húngara), um sukiyaki (prato típico japonês) e uma torta de nozes impecáveis. Minha lentilha de ano novo é o prato predileto da minha neta mais velha.

Geralmente marcamos refeições em família, é sempre uma ocasião cheia de comida boa.

Aí você resolve sair e comer num restaurante, muitas vezes é frustrante. Na minha cidade, Pelotas, a comida é muito boa. Aqui em Brasília o preço é que costuma ser muito bom.

Não me importo de pagar, mas me dê pra comer algo tão bom ou melhor daquele que tenho em casa.

Detesto sentir o gosto de caldo de galinha ou carne industrializado numa comida, isso sequer entra na minha casa. O que entra?! Louro, salsa, cebolinha, páprica, pimenta do reino branca, orégano, gengibre, salvia, tomilho. Manjericão e pimenta vermelha é só colher, tenho em vasos.

Não sou enjoada não, gosto de qualquer tipo de comida, da esquina, da roça, do boteco, do bistrô, amo aquela feita num fogão a lenha, minha avó sempre cozinhou num.

O cheiro de um refogado de alho com cebola no azeite para mim é um perfume, delicioso.

Pode ser arroz com ovo, feito com carinho é tudo de bom!

Pastas ou patês

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Os amigos marcaram de repente, a sogra vai fazer uma visita rapidinha, aquela companhia que você quer impressionar topou tomar um vinho, calma, tem 4 pastas saindo agora. Além de fácil ainda é light, não é o máximo?!

Você vai precisar:

  • 2 copos de iogurte natural
    1 copo de requeijão light (200g)
    1 vidro de maionese light (200g)

coloque os ingrediente em uma vasilha e misture bem e divida em 4 partes

Para pasta de de ervas acrescente salsa, cebolinha e manjericão picados, ou bata tudo no liquidificador, mais fácil …

Para pasta de atum misture uma lata de atum ralado light, sem o líquido, escorra antes.

Para pasta de alho esmigalhe um dente de alho (tire o meio dele, é o que dá o bafinho), e coloque mais uma colherinha de seu tempero alho e sal (experimente para não salgar).

Para pasta de queijo coloque uma colher de sopa de queijo ralado ou um queijo de sua preferência, gorgonzola fica ótimo, para quem gosta como eu…
Você pode ainda testar outros sabores, misture qualquer outra coisa que você achar que vai ficar bom, azeitonas pretas, tomate seco, sopa de cebola, enfim se atire…

Não esqueça de temperar com sal a gosto, uma pimenta do reino branca e um fio de azeite de oliva.

Sirva com pães, torradas e biscoitos

Arrase!

Todos os dias…

Adriana pós 50

Todos os dias eu sento a frente do computador para escrever, faço disso uma rotina, porque gosto. Tenho um carinho enorme ao fazer isso, sempre me pergunto o que vocês gostariam de ler.

Dependendo da inspiração no dia, chego a escrever uns cinco textos, em outros um ou dois, de vez em quando paro alguns dias para descansar ou quando falta ideias.

Dou uma olhada nas notícias do dia, olho a internet, leio bastante também, faço cursos online, quero sempre me manter atualizada para não ser monótona.

Escrever, para mim, é um prazer, poder compartilhar meus escritos com vocês tem sido sensacional.

Mesmo quando fiz minha cirurgia de ombro tentei antecipar vários textos para vocês até me recuperar melhor, afinal fiquei dois meses imobilizada.

Nem sempre consigo seguir este ritmo, as vezes a saúde atrapalha, mas vou seguindo em frente com apoio de vocês .

Espero que estejam gostando…

Mais da metade já passou

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E a caminhada até aqui foi longa, muitos trajetos percorridos, alguns retos, outros tortuosos, mas cheguei.

Estava pensando a pouco nos sonhos que não se concretizaram. Não me sinto frustrada, porque realizei outros tantos. Fica uma certa melancolia por não ter feito mais.

Parece um contrassenso, porque acho que fiz muita coisa mesmo, até pular de paraquedas, um luxo!

As vezes acho que o que bate mesmo é uma certa reflexão sobre idade. Sabemos que já dobramos o cabo da boa esperança, que o tempo não volta e que já se foi a maior parte de nossa vida, neste planeta.

Portanto, acho mesmo que devemos valorizar o caminho que já percorremos e o tempo que teremos para fazer o resto de nossa estrada.

Se quer dançar, dance. Vá ao cinema quando desejar, coma aquele doce de que você tanto gosta, faça pipoca pra ver TV… Sei lá, só não fique adiando planos, mesmo que sejam os mais simples.

Isso também vale para os pedidos de desculpas que não fez, aquela declaração que não disse, aquela visita que você vive adiando.

Gente, vá viver a vida! Não fique pela metade.

Começar de novo

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Na semana que passou eu recebi uma notícia ótima de uma amiga, havia passado no vestibular e recomeçaria os seus estudos, amei!

Olha que coragem na casa dos cinquenta recomeçar! Ela passou em terceiro lugar no vestibular de uma universidade federal, depois de estudar com afinco, me enchi de orgulho.

Essa vontade de aprender sempre nos rejuvenesce, quem tem sede de conhecimento desvenda novos horizontes, viaja em sonhos e concretiza projetos.

Sempre busco em mim aprender mais e mais, qualquer coisa que desperte minha curiosidade. Me sinto mais viva, mais eficiente diante dos problemas, com maior capacidade de resolvê-los.

Silvia estou muito feliz por você, essa energia e garra que te levam vida afora são sensacionais, parabéns!

 

Charme

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Uma das coisas que me chama a atenção é que o comércio ainda não percebeu o potencial de quem está na meia-idade, mas não quer se vestir como velho. Eu não quero!

Assim como também não quero usar as roupas que as pessoas que fabricam números maiores, que são os que eu uso, acham que eu devo usar.

Gente a vida é um charme e eu me sinto assim, alegre, com vontade de inovar, olha só esse look aí de cima. O cara é grisalho, mas super de bem com a vida, óculos estiloso, camisa também, nada demais, apenas um azul que lhe cai muito bem.

Amo ousar nos meus óculos, tenho um rosa transparente, um preto e marfim e um azul. Se é pra usar óculos vamos inovar, expressar o que somos.

Me pergunto o porquê da ditadura de cores escuras para pessoas de meia idade, claro que um pretinho sempre cai bem. Mas tem que usar marrom, azul marinho, cor de vinho e preto todos os dias?!  Sai pra lá! Quero colorir a minha vida!

Por favor tratem de avivar as suas vidas, façam da meia idade um momento de expressão da vida, da alegria de viver essa fase.

 

 

Ho’oponopono

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O Ho’oponopono não é um simples repetir de sílabas, é uma técnica, criada por um psicólogo havaiano, Ihaleakala Hew Len, para tratar  presos perigosos, mentalmente doentes. É uma repetição das palavras, Sinto muito, Me perdoe, Te amo, Sou grato. Eu falo: eu sinto muito, eu te perdôo, eu te agradeço,  eu te amo, foi a forma que gravei.

Eu desconhecia até abril de 2017,  quando fui hospitalizada com uma infecção grave,  que resultou numa paralisia facial. Uma amiga me vendo nessa situação me ensinou essas palavras simples, que repetidas se transformam numa meditação e oração e te eleva o espírito, facilitando a sua cura. Nos dez dias de internação e depois de intensa fisioterapia neurológica me ajudou demais.

Foi assim que aconteceu com aqueles presos, assim aconteceu comigo.

Caso você ainda não acredite, olhe a força dessas palavras que deveríamos repetir todos os dias para as pessoas que nos cercam e em todas as circunstâncias da vida: EU SINTO MUITO, ME PERDOE, EU TE AMO, SOU GRATO.

Acredito que todos nós já seríamos muito melhores se praticássemos isso no nosso dia-à-dia. São palavras mágicas, independente de meditação.  Na repetição elas se potencializam, assim como na meditação.

Comigo foi ótimo, indico para vocês, vamos melhorar o nosso interior e transformar o nosso exterior?!

Bem estar – A comida que conforta

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Eu tenho várias comidas para diferentes momentos! Lembro de ter lido um livro,  Não é Sopa, da Nina Horta, que me marcou profundamente, mesmo sendo sobre comida, tinha receitas, mas não era o objetivo principal.

A Nina reuniu uma série de crônicas sobre comidas,  numa delas falava sobre comidas que confortam. Comida de feira, que ela traduz como perversa, a indiana, a austríaca, que me identifiquei por ser muito parecida com a da minha avó. A de funerais, um dos capítulos mais instigantes. Outro é sobre comida para apaixonados. Vale a pena ler…

Eu guardei com muito carinho esse sobre a comida que nos dá um bem estar danado.  Meu marido me faz uma canja deliciosa quando não me sinto bem ou adoeço, é a da foto acima, quem não se sentiria melhor com um prato feito com tanto carinho?!

Quando estou com frio vou para cozinha e faço um mingau, coisa de criança mesmo. Quem não lembra das comidas de família?! São as que mais nos tocam. A Rita Lobo fará a próxima temporada de seu programa sobre comidas de família, começou com gemada!

Me conta aí, qual é a comida que te conforta?!

Sábado é dia de dicas – Tempero caseiro básico

temperos

Bem se você é como eu gosta de cozinhar, mas não gosta de toda hora ter que descascar e picar alho e cebola, vamos para uma solução prática e barata, de durabilidade incrível e de muita versatilidade, a d o r o !

Porque chamei o tempero de básico? Porque ele é a base para você enlouquecer e fazer no mínimo 3 outros…

Inventar na cozinha, acho incrível essa capacidade. Então é o seguinte, pegue essa receita e coloque mais salsa e cebolinha, parabéns, fizemos um tempero verde.

Aí deu a louca, e coloca pimenta dedo de moça ou calabresa (umas duas ou três, caso você não seja baiano, senão você abrirá as portas do inferno), terá o apimentado.

Quer um mais sofisticado?! Coloca tomilho, sálvia e louro, ervas de provence, ui, você tá metido, francês puro, minha combinação predileta para carnes, (não coloco alecrim para bater, fica amargo).

Orégano, manjericão e manjerona, mama mia, italianíssimo! Viu quantas variedades podem surgir de uma única base?!

Pode colocar cheiro verde e pimenta de cheiro, o que você mais gostar, crie e invente a vontade, afinal, o tempero é seu!

  • 1/2 k de cebola
  • 5 cabeças grandes de alho, ou 8 pequenas (para descascar alho em grande quantidade coloque as cabeças em uma panela, tampe e sacuda freneticamente por 15 segundos, as cascas soltarão facilmente)
  • 1/2 copo de óleo (ou azeite, prefiro esse)
  • 1 colher de chá de sal

Descasque as cebolas e o alho, leve ao liquidificador com os demais ingredientes, bata bem e coloque em um recipiente com tampa, eu prefiro vidros. Cubra com óleo ou azeite, seu tempero durará uma eternidade, na geladeira.

Serve para refogar arroz, feijão, legumes, verduras, temperar carnes. Isso é tempero pra mais de mês… Aí, se quiser divida em 4 porções, deixe uma pura para o arroz e o feijão e, nas outras, invente, bata com o ingrediente que melhor lhe aprouver!

Bom final de semana pessoal!

Menopausa

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Um saco… Sei que faz parte da vida, do amadurecimento, da vida de toda a mulher.

Falei aqui no blog que gostei de amadurecer, mas não de envelhecer, e da menopausa muito menos.

Começou um calor na cabeça, de repente ela incendiava, isso mesmo, pegava fogo, era assim que eu sentia.

Me preparei para não usar hormônios nesta fase da vida, usei muita fruta vermelha, extrato de amora, comida mais natural, fui mudando aos poucos meu estilo de vida, consultei inclusive uma nutricionista ortomolecular, funcional. Acho que muitas mulheres superam essa fase dessa maneira e dá certo para grande parte.

Sinceramente eu entreguei os pontos. Quando as enxaquecas chegaram, além dos fogachos, aquele calor intenso que sobe até a cabeça, vinha essa dor aguda de cabeça e uma irritação constante. Quem merece isso?! Eu respondo, ninguém!

Eu optei pela minha qualidade de vida, resolvi fazer reposição hormonal.

ATENÇÃO, eu fiz tudo com acompanhamento médico, de endocrinologista e de ginecologista, faço todos os exames, todos os anos.

Usar hormônios pode ser muito perigoso, então, se for essa a sua opção, sempre faça com toda a orientação de um médico.

Me sinto extremamente bem, todos os sintomas desagradáveis desapareceram, inicialmente usei adesivos, depois usei um gel, achei bem melhor. Tem um problema, virei uma sanfona também, engordo e emagreço, é uma atenção constante com o peso.

Atualmente, uso uma pomada interna duas vezes por semana, já que os sintomas desagradáveis desapareceram, então vamos manter os órgãos internos saudáveis, evitando o envelhecimento do útero e cirurgia de períneo.

C’est la vie !

Mochila nas costas

 

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Vamos fugir, baby, para outro lugar… Esse sentimento já te invadiu em algum momento?! A mim já inúmeras vezes na vida, era um sentimento de deixar tudo pra lá, pegar uma estrada e sair sem rumo, respirar com liberdade, só o vento como companhia .

Era um misto de inquietude, rebeldia, vontade de conhecer o mundo, independência. Eu me via numa estrada vazia, seguindo em frente, livre, leve e solta. Sempre me vi de costas… Psicólogas podem analisar…

A mochila eu tive, mas nunca peguei a estrada, literalmente falando. Viajei bastante pelo Brasil, conheci outros lugares e culturas, me preencheram tanto! A minha independência interior também me supriu e consegui encontrar sempre um meio de acalmar minha alma e seguir em frente.

Bastava achar um lugarzinho novo, ali perto de casa mesmo, quantos existem por aí, não é mesmo?!

A vontade de conhecer outros lugares, culturas, pessoas, viajar, ahhhh, essa nunca passa… O meu espírito aventureiro me leva pela vida…

Procure as suas paragens, faça as suas viagens, pelos livros, músicas, meditação… Só não fique parado esperando a morte chegar.

Vamos juntos?!

20 anos sem Betinho

 

Betinho

© Foto de Dadá Cardoso/Ibase. O sociólogo Herbert José de Sousa, o Betinho.

 

“O que somos é um presente que a vida nos dá. O que nós seremos é um presente que daremos à vida.”

Herbert de Souza

 

Sinto falta da humanidade do Betinho, da grandiosidade desse brasileiro que lutou contra a fome dos seus irmãos.

Só quando não tivermos nenhum brasileiro com fome no nosso país seremos realmente um grande Brasil.

O Brasil ficou menor com a morte dele!

Hoje dedico Martha Medeiros para vocês!

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A Morte Devagar

Morre lentamente quem não troca de idéias, não troca de discurso, evita as próprias Morre lentamente quem não troca de idéias, não troca de discurso, evita as próprias contradições. Morre lentamente quem vira escravo do hábito, repetindo todos os dias o mesmo trajeto e as mesmas compras no supermercado. Quem não troca de marca, não arrisca vestir uma cor nova, não dá papo para quem não conhece. Morre lentamente quem faz da televisão o seu guru e seu parceiro diário. Muitos não podem comprar um livro ou uma entrada de cinema, mas muitos podem, e ainda assim alienam-se diante de um tubo de imagens que traz informação e entretenimento, mas que não deveria, mesmo com apenas 14 polegadas, ocupar tanto espaço em uma vida. Morre lentamente quem evita uma paixão, quem prefere o preto no branco e os pingos nos is a um turbilhão de emoções indomáveis, justamente as que resgatam brilho nos olhos, sorrisos e soluços, coração aos tropeços, sentimentos. Morre lentamente quem não vira a mesa quando está infeliz no trabalho, quem não arrisca o certo pelo incerto atrás de um sonho, quem não se permite, uma vez na vida, fugir dos conselhos sensatos. Morre lentamente quem não viaja, quem não lê, quem não ouve música, quem não acha graça de si mesmo. Morre lentamente quem destrói seu amor-próprio. Pode ser depressão, que é doença séria e requer ajuda profissional. Então fenece a cada dia quem não se deixa ajudar. Morre lentamente quem não trabalha e quem não estuda, e na maioria das vezes isso não é opção e, sim, destino: então um governo omisso pode matar lentamente uma boa parcela da população. Morre lentamente quem passa os dias queixando-se da má sorte ou da chuva incessante, desistindo de um projeto antes de iniciá-lo, não perguntando sobre um assunto que desconhece e não respondendo quando lhe indagam o que sabe. Morre muita gente lentamente, e esta é a morte mais ingrata e traiçoeira, pois quando ela se aproxima de verdade, aí já estamos muito destreinados para percorrer o pouco tempo restante. Que amanhã, portanto, demore muito para ser o nosso dia. Já que não podemos evitar um final repentino, que ao menos evitemos a morte em suaves prestações, lembrando sempre que estar vivo exige um esforço bem maior do que simplesmente respirar.

Martha Medeiros

Orgulho e Preconceito

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A notícia é que a próxima novela da Globo será baseada no romance de Jane Austen que amo, Orgulho e Preconceito ou Pride and Prejudice, no original!

Não vejo novela há muitos anos, mas o fato de trazer para a telinha esse romance até coçou o meu ser, o filme já cansei de contar quantas vezes eu vi. Acho que o filme me basta!

Sou uma mulher romântica, definitivamente! Esse romance me toca, e olha que não tem sequer um beijo, isso mesmo, eles não se beijam. Para suprir essa deficiência sentimentalista, vimos na internet a cena cortada, a do beijo final, que todas as sonhadoras sentiram falta…

Para quem nunca viu e se acha uma romântica convicta, procura aí, na internet, e supre essa pieguice que para mim é mais que assumida!

Ainda dá tempo de desejar uma ótima semana!

Casa de alemã

Casa de alemã, é assim que uma amiga, dona de antiquário, fala da minha. Isso porque amo porcelana, como não tenho espaço, coleciono xícaras de cafezinho, lindas. Todas elas porcelana antiga, cheias de histórias, que desconheço.

Minha pequena cristaleira não sabe mais como acolher mais uma rsrsrs…

Quando criança gostava de abrir o armário da minha mãe e admirar, de longe, a louça ali guardada, muitas herança da minha avó paterna. Sim, era de muito longe, nenhuma mãozinha podia triscar por ali, então abria a porta e ficava namorando.

Dessas poucas coisas sobraram, eu mudei para Brasília, deixei o sul e tudo o mais ficou para trás. Mas as lembranças não!

Então, quando a Silvia abriu o antiquário, resolvi voltar no tempo e concretizar um sonho, decorar minha casa com louças, como minhas avós faziam.

Gente, elas são um sonho de lindas, minha paixão!

Cozinha sustentável

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Dois conceitos que me atraem: cozinha e sustentável. Temos que começar a pensar num mundo viável e nada como começar com pequenas atitudes, dentro da nossa própria casa, de modo bem simples.

Cozinhar em casa com produtos naturais como alho, cebola, tomate, pimentão, salsa e cebolinha, a base do nosso refogado é extremamente saudável. Se você conseguir aliar a sua cozinha com a compra de produtos sazonais, feita com pequenos produtores locais, (que na sua maioria usam técnicas simples de plantio, sem agrotóxico) e utilizando tudo o que é possível deste produto, parabéns, você está praticando a cozinha sustentável.

Vamos ver como isso funciona?! Estamos em agosto, o que se produz em agosto? Nos legumes temos cenoura, abóbora japonesa, abobrinha, batata doce amarela, berinjela, cará, ervilha, inhame, mandioca e mandioquinha. Nas frutas: abacate, atemóia, carambola, kiwi, laranja, lima da pérsia, maçã fuji e red, mamão formosa, maracujá, mexerica, morango, sapoti e  tangerina. Nas verduras: agrião, beterraba com folhas, brócolis, cenoura, coentro, couve, couve de bruxelas, couve-flor, erva-doce, espinafre, hortelã, louro, mostarda, orégano, rabanete e repolho. (fonte blog da CEAGESP)

Quando você consome um produto sazonal você ganha de duas maneiras, no bolso e na nutrição. O produto consumido na época certa de sua safra preserva todas as suas qualidades, sabor, cor, textura, a saúde agradece.

Aproveitar esse produto em sua integralidade nos remete a novas experiências, como o bolo de casca de banana, a batata rústica onde a casca é aproveitada, o omelete de talos de salsinha, riquíssimo em vitamina C. Além disso você pode cozinhar a beterraba no feijão, ele ganha em ferro e você no gás de cozimento. A batata doce tem o mesmo tempo de cozimento do arroz. Ou seja, mil possibilidades de aproveitamento do todo.

Lembra que nossas mães e avós aproveitavam tudo?! O arroz branco virava bolinho, arroz de forno. O feijão, tutu, feijão mexido, nada era jogado fora, e feijão e arroz um mexidinho, é esse o conceito.

Abra as fronteiras da experimentação, você só tem a ganhar com a cozinha sustentável, grandes Chefs perceberam isso e apostaram nesse conceito. O planeta terra agradece!

Copiei algumas idéias da fleischmann  que achei bem legais.
Confira como reaproveitar melhor os alimentos

• Folhas de cenoura, beterraba, batata-doce, nabo, couve-flor e abóbora: faça bolinhos, sopas e cremes, suflês, farofas, patês, tortas, massas e recheios para panqueca.

• Cascas de goiaba, banana, laranja, mamão, maçã, abacaxi e manga: prepare compotas, doces caramelados, doces cristalizados, sucos, bolos e geleias.

• Talos de espinafre, agrião, acelga, brócolis, beterraba e couve-flor: use no preparo de sopas, refogados, farofas, omeletes, tortas e recheios para massas em geral.

• Sobras de carne assada, carne moída, peixe e frango: dá para fazer croquetes, omeletes, tortas, recheios para panqueca, bolo salgado, escondidinhos, suflês e bolinhos.

• Sobras de arroz e feijão: faça bolinhos de arroz, tortas, arroz de forno, arroz-doce, risotos, feijão-tropeiro e virado.

• Ao usar metade do abacate, deixe a outra parte com o caroço. Isso evita que a fruta estrague rápido.

• Sobras de bolacha não devem ir para o lixo. Esmigalhe, guarde em um vidro fechado e utilize para preparar pavês e tortas.

Fonte: http://www.falecomfleischmann.com.br e http://www.dicasdecozinha.com.br

Minhas Dicas – truques na cozinha

Resolvi listar algumas dicas que sempre usei na cozinha para facilitar a vida, então vamos que vamos porque o final de semana está só começando:

  • esfregar sal nas mãos tira o cheiro de cebola e de alho, depois é só lavar com água corrente;
  • depois de usar limão lave as mãos abundantemente, o suco ácido queima a pele em contato com o sol, podendo criar bolhas (vale para laranja, caju, maracujá…);
  • para descascar alho em grande quantidade coloque as cabeças em uma panela, tampe e sacuda freneticamente por 15 segundos, as cascas soltarão facilmente;
  • esfregar nabo cru na roupa onde derramou shoyo ajuda a eliminar a mancha, é inacreditável;
  • separar facas para diferentes usos conserva o fio, por exemplo, não use a faca de carnes para cortar cebolas ou limões, o suco ácido tira a afiação;
  • não lave cogumelos, eles são como esponja, absorvem a água, dificultando o cozimento, passe apenas um papel toalha;
  • para tirar o famoso “gosto de ovo” você deve retirar a película que reveste a gema, ela tem enxofre, o que dá esse gosto peculiar;
  • colocar vinagre ou casca de limão na água fervente não deixa que a panela escureça;
  • adicionar uma colherzinha de bicarbonato de sódio a água que cozinha verduras faz com que elas mantenham a cor vívida;
  • Sempre pré aqueça o forno por 10 min antes de assar alguma comida;
  • Aproveite a água em que cozinhou os legumes para fazer um arroz aromático e mais nutritivo;
  • O tempo de cozimento da batata doce é o mesmo do arroz, que tal aproveitar para cozinhar os dois juntos?! Basta colocar a batata doce cortada em fatias grossas e acrescentar a água do arroz.

Essas foram as principais que me ocorreram,  quem tem mais alguma coloca nos comentários, OK?!

A transformação do mundo em que vivemos

ROBO

É impressionante todas as mudanças que assisti nesses 50 anos. Quando eu nasci apenas famílias mais abastadas tinham telefone em casa, a televisão era assistida pela janela do vizinho melhor de vida, em preto-e-branco. Energia elétrica só na cidade. No campo, na praia era gerador.

A terceira revolução industrial, a da tecnologia da informação, mudou completamente o mundo que conhecíamos. O wi fi foi a revolução dentro da revolução.
As comunicações deixaram de ser um privilégio apenas de quem tinha dinheiro, hoje todo mundo tem um celular. O acesso à informação é universal.

Porém temos o outro lado da moeda, se as máquinas já substituíam os homens, a sociedade informatizada faz os menos preparados perderem os seus empregos vertiginosamente, o mundo que conhecemos ontem não existe mais.

Estamos na revolução do intangível, a era do conceito, da criatividade, não precisamos mais de coisas físicas, como a terra, a máquina para ganhar dinheiro. A informação por si só não é valiosa, todo mundo tem acesso a ela, mas saber como usá-la é que é o bicho. Um grande chef, um designer, um trabalho artesanal, todos usam a criatividade, são os que ganham dinheiro usando o seu talento.

Falo, claro da nossa sociedade moderna, que ainda coexiste com lugarejos onde não se tem absolutamente nada, nem luz. Ainda temos tribos isoladas. E os robôs cada dia mais substituem as tarefas humanas, são as idiossincrasias do viver…

Mundo doido sem fronteiras, como sobreviver nele?! Me digam…

Quem não se comunica se trumbica…

Geralmente tenho muita dificuldade para dormir, sou super alérgica, é só começar a dormir que vem uma tosse chata, que porre!

Ainda não enlouqueci, sim estou falando em se comunicar, é que nessas horas deitada, em que não consigo dormir, bate mil idéias sobre escrever, geralmente levanto e anoto. Foi como tudo começou…

Tenho recebido de leitores muitas mensagens sobre relacionamentos, sobre questões interiores. Gente não tenho fórmula mágica, mas aprendi com a vida a ser o mais honesta possível, inclusive comigo mesma! Não se foge de problemas, no máximo se adia… Então me comunico!

Quando as pessoas perderam a capacidade de se comunicar?!  Essa é a grande questão.

A comunicação é básica em qualquer relacionamento, se ela não existir haverá problema.

Não adianta fingir ser uma coisa no início da relação e depois na continuidade dela querer um resultado diferente do que se plantou. A semente era de tomate, nascerá tomate, não queira colher morangos.

Então, deixe muito claro desde o início de qualquer relacionamento, namoro ou amizade, quem é você e o que você quer com aquela relação.

Se não for assim não vai dar certo!

Para você mesma se responda onde você quer chegar, com quem você quer ir, pode ser só com você mesma, e qual caminho irá trilhar, seja honesta.

Chacrinha, o velho guerreiro, em sua sabedoria popular já dizia, quem não se comunica se trumbica. As pessoas perderam a capacidade de expressão e, certamente, estão perdendo a realidade, a verdadeira exteriorização de si mesmas, estão sendo o que não são para agradar aos outros, estão infelizes.

A foto acima é de pedras, sabem por quê? Por que pedra, diferente de nós humanos, não têm capacidade de discernimento, não se exprimem, não interagem, isso as pessoas deveriam saber fazer.

Queridos se comuniquem e sejam felizes!

Sou perfeita, Socorro!

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Tem que arrumar a cama, fazer o café, lavar a louça, tomar banho, limpar a casa, deixar cheirosa, o banheiro limpo, lavar a roupa, arrumar a cozinha, branquear o pano de prato, panela areada, falar educadamente, ser servidora eficiente, educar os filhos, fazer a merenda, tirar o pó, aspirar o tapete, varrer a casa, responder o e-mail, retornar para a amiga, ser boa filha, limpar os vidros, fazer a lista de compras, colocar o feijão de molho, tirar o lixo, limpar a geladeira, coar o café, providenciar o lanche, ser simpática, comprar pão e leite, passar a roupa, guardar a roupa, arrumar o armário, passar o pano na casa, fazer a lição com os filhos… E a faxina?!

Ainda ficar bonita , cabelo e unha sempre arrumados e rosto sempre maquiado, manter o regime equilibrado, com 5 cores no prato, ser boa de cama, estar sempre cheirosa e ótima ouvinte, e sempre de bem com a vida.

Ufa, esqueci alguma coisa mulheres da página?!

Carvão

Enquanto eu escrevo geralmente ouço notícias.

Vendo um programa de migrantes o meu coração ficou apertado, estou mostrava a luta dos refugiados.

Quanta tristeza passam os que são forçados a abandonar o seu lar.

Uma cena me chocou, na fronteira com a Croácia, pessoas com frio, no meio da lama, com inúmeras crianças.

O ar gélido castigava mais ainda, como se isso fosse possível. Capas e barracas de plástico frágeis eram as únicas proteções.

Uma barreira de policiais da fronteira impedia a passagem dos migrantes.

Naquela noite duas crianças morreram de frio, enquanto as outras assistiam todo o sofrimento.

Assistindo minhas lágrimas escorriam. Não havia comida suficiente.

Os contrabandistas de pessoas lucram com essas vidas, fragilizados eles fogem da guerra e da fome, querem se salvar e às suas famílias, estão desesperados.

Eu não tenho respostas, eu não sei qual é a solução para isso, mas pessoas não podem ser queimadas como carvão (Darcy Ribeiro), para o mundo lucrar, há de existir dignidade humana.

Eu não me conformo com a exploração do homem pelo próprio homem!