Torta de banana – Sobremesa de segunda a domingo

Pense que sobremesa boa!

Uma das minhas favoritas desde criança, aprendi com a minha avó, que servia nos jantares de domingo em família, deliciosamente deliciosa, se é que isso existe!

Fácil demais, a parte mais difícil é esperar esfriar para comer.

• 6 bananas nanica ou prata  cortadas ao comprido  (3 fatias por banana)

• 100 g de manteiga

• 6 claras batidas em neve

• 6 gemas batidas em gemada

• 12 colheres de sopa de açúcar para as claras

• 12 colheres de sopa de açúcar para as gemas

• 1 colher de chá de baunilha

• 1 colher de chá de maisena

• 1 frigideira tefal

• 1 prato refratário médio

Depois de cortar as bananas ao comprido frite levemente as fatias na frigideira, uma a uma, vai por mim não dá trabalho, pára de reclamar, coloque a manteiga aos poucos, um pedaço para cada fatia, passa um lado, passa o outro, tira para o prato refratário, simples assim, cubra o prato (não queremos mosca no doce).

Depois disso bata as claras em neve adicionando depois o  açúcar de 2 e duas colheres, batendo para misturar bem e reserve  (uma batedeira aqui ajuda muito)

Faça a gemada com as gemas, o açúcar e a baunilha  (aqui a batedeira dá aquela força também), depois de pronta acrescente a maisena mexendo para desmanchar bem.

Disponha a gemada em cima das bananas e por cima coloque as claras em neve fazendo picos para dourar, igual a foto aí em cima, isso ajuda a saber quando tirar do forno. Leve ao forno pré aquecido (10 min aquecendo), por uns 20 minutos ou quando os picos estiverem bem dourados.

Agora vem a pior parte: espere esfriar para comer, se aguentar!

Arrasei! Essa sobremesa qualquer pessoa com intolerância à lactose ou glúten pode comer, não é o máximo?!

Ahh, engorda, tá?! Porque nem tudo é perfeito…

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Atalhos

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Minhas caminhadas para a fisioterapia e para o pilates tem como objetivo principal chegar lá, mas também tentar restabelecer um pouco da forma física perdida.

Os primeiros dias foram bem doloridos, as pernas incharam, doeram muito, então fui procurando evitar as subidas.

Achei alguns atalhos, entro num shopping próximo e subo a escada rolante, evito a subida e o sol escaldante. Carrego comigo uma sombrinha, ela reflete os raios solares, e estou sempre de tênis.

Agora também descobri uma rua com mais sombra, passei a dobrar nela, assim vou evitando os meus incômodos. Ainda não peguei chuva, aí terei que reavaliar os meus atalhos.

Isso me levou a refletir sobre os atalhos que tomamos na vida, para driblar as nossas dificuldades, acredito que, mesmo sem percebermos, utilizamos vários.

A mudança de trajeto para não encontrar um desafeto, ou alguém que não queremos. Olhar o celular e não atender naquela hora a ligação para a qual não estamos preparados.

Aí vem a pergunta, adiantou desviar?!

Encurtar os meus caminhos físicos tem ajudado a diminuir a dor dos meus desgastes de juntas.

Pegar atalhos na vida encurta as dores emocionais?! Estou aqui avaliando essas minhas reflexões, ainda não tenho respostas…

Dica – vamos dançar?!

Dançar é uma satisfação, fazer aula de dança é uma alegria. Quem não gosta de malhar, como se deveria fazer hoje para manter um corpo saudável, faça uma experiência com a dança, tenho certeza que algo vai mudar.

Posso dizer que precisei da dança, foi uma questão de saúde mental, ela me ajudou a passar um ano muito difícil, que foi o da perda do meu irmão. Iniciava uma depressão e fui resgatada.

A dança me conquistou, fiz varias aulas de dança de salão, bolero, tango, salsa, samba,forró, soltinho, zouk (nunca tinha ouvido falar), não sou nenhuma exímia, mas renovou a minha alma.

Tenho que fazer um agradecimento especial ao meu amigo Marquinho, meu primeiro professor, que hoje dá aulas maravilhosas em Belo Horizonte.

Não existe solidão na dança, existe parceria, companheirismo, alegria. Os professores promovem bailinhos, para que você treine e se divirta, indicam bons lugares para se ir, acompanham os alunos, tiram para dançar, independente da sua maestria.

Que tal fazer uma experiência e depois vir aqui me contar como foi?!

Dança é vida! Tenho certeza que você vai sentir uma renovação no seu corpo e na sua alma, a auto-estima agradece.

Nada (AF)

Ouço a surdez da vida

Vejo a cegueira da estupidez

Cheiro as nuances exaladas da ausência

Percebo os instinos soltos no vagar

Tateio o espectro do nada

Saboreio o porvir do insensível

Do nada vim

Ao nada voltarei

Sou passagem

Aconteço hoje

Amanhã não sei se serei ou estarei

Você não me cabe

Eu princípio e fim

Não me encaixo

Me precipito…

(poema de Adrianafetter)

Regras de convivência

As regras de convivência estão ficando no passado e eu acho isso muito triste, porque a boa educação faz tanta diferença para todos terem um bom dia.

Percebo, cada dia mais, lamentavelmente, é que a boa convivência está se perdendo. Coisas de educação pura e simples como, bom dia, boa tarde, e com alguns agravantes, vou citar alguns acontecidos comigo ou presenciados.

Tive uma experiencia passada na minha fisioterapia com uma recepcionista nova, sorri e falei: bom dia, ainda não lhe conheço, como é seu nome? Resposta, um momento, fui saber o nome dela no dia seguinte, porque ouvi outra pessoa dizer ao meu lado.

Quando ando pelo meu prédio sempre cumprimento as pessoas por quem passo. Vi que tinha um porteiro novo, dei bom dia, novamente sem resposta, um silêncio constrangedor. Ao voltar tentei nova abordagem, cumprimentando novamente, olhou para mim e baixou a cabeça, realmente não estou acostumada a isso. Confesso que fiquei em dúvida se era timidez.

Dando continuidade, ao me deslocar a pé o que eu mais vejo nas calçadas é cocô de cachorro, plástico jogado e papel atirado pelas pessoas, de seus automóveis.

Dizem que onde moro existe um surto de amebíase, porque os donos dos animaizinhos, que não tem culpa, simplesmente não recolhem o cocô dos seus bichos. Gente qualquer tipo de fezes causa doença.

Eu já tive cães e gatos em casa e digo para vocês, tem que gostar, porque eles necessitam de atenção, caminhar, necessitam de natureza, ar puro, fazer xixi e cocô, como nós e, isso quem faz é o dono, tem que cuidar, para que aquele que não tem bichinho não se sinta agredido com a falta de cuidado das pessoas que os tem.

Sobre papel e lixo de carros, nós mesmos sofremos as consequências com bueiros entupidos, cidade suja, enchentes.

O episódio mais grave de falta de educação que conheço é de uma lata de refrigerante, atirada de um ônibus, que bateu em um motociclista, que perdeu o controle, caiu, foi atropelado e morreu.

Percebo que o mundo anda muito mal-humorado/educado. Não se cumprimenta mais, não se diz por favor, obrigado, com licença, não se espera a pessoa sair do elevador ou do metrô para poder entrar. É um atropelamento geral, do eu primeiro.

As exigências e os limites existem para um bom convívio, para que ninguém saia por aí atropelando o espaço alheio, para que as pessoas fiquem mais confortáveis ao viver uma ao lado das outras.

Então, porque não retomar a educação?! São coisas simples que tornam o dia muito mais agradável. É muito triste ter que coexistir com a irritabilidade dos outros, com o mau humor, com a falta de sensibilidade e com a falta de educação.

De minha parte, vou continuar cumprimentando as pessoas que cruzam comigo, se me responderem ficarei feliz, caso não, vou continuar dando bom dia, porque eu sou insistente e talvez um dia desses eu receba o retorno.

Brigadeirão, uma dica muito boa

 

Essa sobremesa é tão fácil e tão boa!  Na linha chocolate, porque são as receitas mais fáceis que eu lembro, já fiz muito essa, meus filhos também!

  • 1 lata de leite condensado
  • 1 lata de creme de leite
  • 3 ovos
  • 1 xícara de chocolate em pó  (se for usar achocolatado diminua o  açúcar)
  • 1 colher de sopa de manteiga ou margarina
  • 1/4 de xícara de açúcar
  • Margarina ou manteiga para untar
  • 1 pacote de chocolate granulado

Bata todos os ingredientes no liquidificador, coloque numa forma de buraco própria para microondas untada. Asse no microondas, em potência alta, por 8 min. Aqui é importante ressaltar que há variações de tempo de cozimento, nas diversas  marcas de aparelho, portanto se passar do ponto, da próxima vez coloque 7 min, se ficar mole, 9 min. Ajuste a receita conforme o seu aparelho.

Desenforme morno e cubra com o chocolate granulado. Leve ao congelador por meia hora.

Facílimo, não?! Agora é só saborear, cremoso, gostoso, tudo de bom!

Aproveite o seu final de semana!

Abrindo o meu coração

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Resolvi que aqui, no Pós50, eu falaria sobre tudo que nos atinge depois dos 50 anos, posso falar da minha experiência de vida, porque é a minha…

Me considero inteligente, sagaz, sem falsa modéstia, tenho boas tiradas e bom humor e posso ser extremamente irônica, minha cabeça está sempre atenta, acho que me defino numa palavra, intensa. Assim são os meus sentimentos.

Mas como sou não tem nada a ver com saúde, infelizmente, porque, toda a agilidade mental que tenho é atropelada por doenças e restrições do meu corpo. E, abrindo o coração, acho isso uma baita sacanagem.

Tô achando que está mais do que na hora do Cara lá de cima dar uma forcinha, afinal quero voltar para a minha vida normal, sem agenda médica intensiva.

E já vou adiantando que estou fazendo a minha parte, cumprindo o Deus ajuda quem cedo madruga, mas a letra do Deus escreve certo por linhas tortas, deve estar tremula ou ilegível, porque os anjos não estão conseguindo ler direito e ajudar devidamente.

Queria não falar disso em 2018, juro, mas tenho me sentido podada, tento tratar tudo com bom humor e vou escalando a minha montanha de empecilhos

Voltei para o pilates esta semana, vou para a terceira aula. Volto para a fisioterapia amanhã, além daquela que trata os músculos, agora farei a pulmonar também.

Nem vou listar aqui o número de doenças crônicas e medicamentos que estou tomando porque o que mais quero é deixá-los no passado, então xô, sai prá lá, não vou registrar,  é o poder da palavra não escrita!

O meu coração me diz, eu te amo, tô contigo e não abro, vamos devagar e sempre em frente!

E agora falando com a dona funesta frente a frente, eu estudei ciência política e moro em Brasília, não sou política, portanto, quando você ouve as pragas e os xingamentos da população brasileira, não é a mim que você tem que patrulhar, me erra, o endereço é mais lá pros lados da Praça dos 3 poderes em Brasília, vai rondar por lá!

Ufa, abrir o coração também cansa 🤪 !

Grisalha e cuidando dos branquinhos

Aprendi a pouco tempo que cabelos brancos amarelam e devem ser cuidados. Foi quando pesquisei para complementar um texto daqui do blog. Minha cunhada também ratificou que comprava matizador para o meu sogro que é vaidoso.

Aí veio a dúvida, como fazer isso sem agredir a minha pele, já que sou super alérgica. Saí à procura de um produto que não causasse nenhum tipo de reação.

Haja paciência pra isso porque as lojas oferecem 1001 tipos de shampoos os diferentes. Afff, e os preços então nem me fala!!!

Li varios rótulos para ver aqueles que eram e hipoalergênicos, mesmo os mais caros porque o interesse que ela cuidar sem me ferrar.

Achei esse que é um meio termo. Foi indicado pela vendedora da loja que também é alérgica. Segundo ela tem muito menos química usa produtos naturais e varias plantas calmantes como base para a coloração. Até agora não deu nenhuma reação.

A escolha também conta pelo fato de não usar produtos de origem animal, aqueles que fazem teste em bichinho não compro, só por engano, portanto, continuarei a usar este. Sim sou chata com qualquer produto que use animais para teste. Detesto qualquer tipo de violência.

Gente como é difícil adequar a sua vida com os seus princípios…

Enfim, tem preço intermediário, custou R$39,90, achei alguns de mais de R$200,00 😱. Rende porque se usa apenas uma vez por semana.

Achei legal dar essa dica, o cabelo fica super macio e sedoso, sem qualquer creme adicional, não uso porque é mais uma coisa para testar nas alergias.

Cabelo lavado e secado naturalmente, sem secador, para dar uma ideia como fica depois do uso.

Sanfona

Quem se sente assim?!

Eu, confesso que a vida inteira foi assim. Até os cinco anos não, eu era magra, mas criança magra, naquela época, não era criança saudável, então me levaram para uma consulta, para eu engordar, a partir daí virei uma sanfona.

Agora chegou a menopausa e parece que isso piora ano após ano.

Tem momentos fatídicos, nos tratamentos e mais tratamentos com corticoide, para superar algumas das doenças a que fui acometida e uma doença auto imune.

Tenta somar menopausa e corticoide resultado = 10 quilos a mais.

E aí as pessoas que não entendem nada, absolutamente nada de biotipo, de metabolismo, te tratam como malandra e preguiçosa.

Surgiu agora o termo gordofobia, amei, porque exatamente isso, só pode emitir um conceito sobre você um nutricionista, um médico que te conheça e acompanha, o restante é preconceito.

Eu só emagreço quando corto completamente da minha vida carboidratos. Atualmente como uma fatia de pão integral (o nutricionista mandou) no café da manhã com 2 ovos, esquece qualquer outro durante o dia, seja duas colheres de sopa de arroz no almoço, ou uma micro batata, acabou a quantidade de carboidratos ingerida no dia.

Então é o seguinte minha gente, sim sou sanfona, luto contra isso por conta da minha saúde, mas não me julgue, tente calçar os meus sapatos, passar pelo que eu passo todos os dias, talvez aí você entenda.

Ninguém, absolutamente ninguém é igual ao outro, vamos tentar não julgar as pessoas e sim ser mais solidários com elas.

E continua o regime…

Entorpecida (AF)

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Cada momento reflete minha alma

Vaga pelo horizonte o meu olhar

Não encontra paradeiro

Perdido em devaneios

Procura fora e dentro a resposta

E nada sucede, perdida

Respiro lenta e profundamete

Procurando um instante sem pensar

Neste turbilhão que sou eu em expansão

Meus limites não me cabem

O entendimento de mim mesma é inconcebível

Estou entorpecida dentro de mim

Enquanto minha essência se vai

Ao longe!

(Adriana Fetter)