Fênix (AF)

Esqueço de mim ao voltar

Quero ignorar cada minuto de sofrimento

Apenas reconsidero os bons momentos

Eles alimentam minha esperança

Caio neles com todo o meu ser

Imaginar… constante…

Repenso e recomeço nas reflexões

Vejo os contornos e nuances dessa trilha

A cada inspiração um agradecimento

Ter do que lembrar e reviver

Meu pensamento voa junto com a aeronave

Ainda não sei o que será …

Mas reciclo para ser!

Poema de Adrianafetter

Publicidade

Quindão ou pudim de laranja

Vamos alimentar de doçura esse próximo mês?! Essa receita é um pouco exótica, mas é muito boa…

Engorda, mas sem arrependimentos, OK?!

Só precisa de 3 ingredientes: ovos, suco de laranja e açúcar.

  • 8 ovos grandes ou 12 pequenos
  • 300 ml de suco de laranja (1 copo descartável e meio ou a medida 1 copo americano e meio)
  • 1 xícara de açúcar para o pudim
  • 1 xícara de açúcar para caramelizar a forma
  • 1 peneira
  • 1 forma de furo

Caramelize o açúcar na forma (Dica: coloque uma colher de sopa de vinagre no fundo da forma, antes de acrescentar o açúcar, não se preocupe com gosto o caramelo fica perfeito).

Passe os ovos pela peneira, acrescente o açúcar e depois o suco de laranja coado, bata no liquidificador até que fiquem bem incorporados.

Leve ao forno pré aquecido (180°C), em banho maria, por 30 a 40 min. Pode também fazer em forma de furo só untada com manteiga, se quiser menos doce.

Depois me conta o resultado, certo?!

O outono

Léo Buscaglia, é quem o outono me faz lembrar. Um professor universitário e escritor, de origem italiana, que morava nos Estados Unidos e que amava esta estação, pelo estralar das folhas enquanto ele caminhava.

No local da sua moradia, os jardins eram perfeitamente cuidados e as folhas eram varridas por seus vizinhos. Como ele gostava do estralar das folhas, nem sempre ele as varria, o que incomodava muito quem morava ao lado.

Constantemente ele recebia reclamações, ficava chateado porque ele também não queria desiludir a vizinhança, como também não queria perder aquele barulhinho gostoso.

Um dia, finalmente, ele achou uma maneira de contentar a si mesmo e ao seus vizinhos. Varreu todo o seu jardim cuidadosamente, colocou todas as folhas em um grande saco e o fechou.

Fez o que lhe agradava espalhou todas as folhas pela sua sala. E assim, todos os dias ao caminhar, as folhas estralavam sob os seus pés.

Ah, a magia do outono! Essa história real e levemente maluca me diz que sempre pode haver uma solução, sem que tenhamos que invadir o espaço do outro.

Um café da manhã diferente – Pancho Vila

PANCHO VILA, não tenho a menor idéia de onde saiu esse nome, só sei que é assim…
Não deu tempo de ir ao supermercado, está cansada, mas quer fazer algo especial?

Tem ovo, tomate? E azeite e queijo? Um restinho de orégano teria ainda?

Então vamos lá, vai sair um pancho vila! Se tiver um pãozinho para levar ao forno para ficar quentinho, será de lamber os beiços, rsrsrsrsrss, adoro!

  • 3 tomates fatiados em rodelas
  • 3 ovos
  • 4 fatias de queijo muçarela
  • 3 fatias de presunto ou algo do gênero (opcional)
  • orégano
  • 3 colheres de sopa de azeite
  • sal à gosto
  • 1 frigideira

Aqueça o azeite na frigideira, acrescente os tomates cortados em rodelas e deixe refogar com o azeite até ficarem macios, tempere com sal e orégano. Bata 3 ovos rapidamente e jogue em cima, quando cozido coloque o presunto, o queijo e abafe por 3 minutos para derreter o queijo, em fogo bem baixo.

Desligue o fogo, agora é só pegar o pão quentinho e se deliciar!

Quando o luto vira luta – #Marielle, todas as mulheres

Eu não conhecia a Marielle, a Romilda ou a Sandrinha, mas eu conhecia a Cláudia.

A brutal execução dessa vereadora e de seu motorista, o Anderson, mexeu profundamente comigo. Me fez reviver um dos piores acontecimentos da minha vida, o desaparecimento da minha amiga e irmã Cláudia Hartleben, sem que se tenha qualquer resposta da investigação.

Há muito tempo eu penso que as mulheres podem fazer a diferença, somos a maioria que educa no Brasil, somos quem pode mudar o nosso país.

Desde cedo eu estou muito indignada e triste, posso dizer que a situação da violência contra as mulheres tem me incomodado profundamente há anos.

Hoje eu estou chorando pelas mulheres assassinadas no Brasil, pelas execuções, feminicídios, por toda a violência contra os nossos semelhantes.

Até quando?! Quem se acha no direito de cometer atrocidades sem punição?!

Espero que a Marielle Franco, que lutava pelos seus semelhantes, tenha a justiça que tantas mulheres nunca tiveram, inclusive a Cláudia.

Uma visão sobre as mulheres, por Glorinha Kalil

Assisti pela televisão uma entrevista, com a Glorinha Kalil, sobre as mulheres.

Tanto ela como a Constanza Pascolato sempre me deram uma impressão ótima, de mulheres a frente do seu tempo, elas permeiam por outros assuntos com uma dignidade incrível, vencedoras.

O que me chamou mais atenção é que ambas falam de camadas, que as pessoas são feitas de camadas, somos sedimentados com as nossas camadas pela idade, vivência valores e pelos nossos costumes.

A Glorinha falou muito na questão da discriminação, do que pode ofender uma pessoa, de acordo com a faixa etária e tipo de educação recebida, do que é ou não assédio.

Incrível perceber as nuances que permeiam pelas varias idades. O que pode ser falta de atenção e educação, como o uso de celular com os mais velhos, é absolutamente natural entre os jovens.

Já um assovio, que tantas mulheres ouvem, ou já ouviram é muito menos aceito pelas mulheres mais jovens.

O fato é que as mulheres estão mais organizadas, entendidas de seus direitos e denunciam, agora, o que antes era considerado uma vergonha.

Minhas breves palavras não conseguem expressar toda a profundidade e versatilidade da entrevista da Glorinha, uma feminista, como ela mesma se intitula e eu também.

Bolo de chocolate de 8 minutos

É a maior satisfação passar para vocês a receita que fazíamos eu e meus filhos, pensei que compartilhar essa receita seria muito legal.

Porque é sábado vou passar essa fácil, fácil para quem tem microondas.

• 3 xícaras de farinha

• 2 xícaras de açúcar

• 1 xícara de chocolate

• 1 colher de chá de fermento em pó

• 1 pitada de sal

• 1 pitada de noz moscada

• 3 ovos inteiros

• 1/2 xícara de óleo

• 1 xícara de água fervente

• Manteiga para untar

• Farinha para polvilhar

• forma com furo própria para microondas

Misture numa bacia todos os ingredientes secos. Acrescente os ovos e o óleo misturando bem,  por último a água fervente. Despeje na forma untada e polvilhada de farinha.  Leve ao microondas por 8 a 10 min (depende da marca) em potência alta. Espere esfriar para desenformar.

Se quiser coloque cobertura de chocolate para servir.

Uma boa maneira de curtir um bom final de semana, não é mesmo?!

Cobertura de chocolate

• 1 lata de leite condensado

• 1 lata de creme de leite

• 1 colher de sopa de manteiga

• 3 colheres de sopa de chocolate

• um recipiente fundo para microondas

Junte o leite condensado, a manteiga e o chocolate no recipiente misturando bem, leve ao microondas por 5 min na potência alta. Bata mais 30 segundos ao tirar e acrescente o creme de leite, mexendo para ficar cremoso.

Dia das mulheres – Romilda e Sandrinha

Estava pensando um texto bem legal para fazer sobre nós mulheres e o nosso dia, isso foi interrompido pelo anúncio de dois feminicídios aqui em Brasília, dentre tantos ocorridos no Brasil.

Primeiro foi a Sandrinha, uma capoeirista, que nos anos 90 desenvolveu seu projeto de ensinar capoeira para crianças em praças públicas no Guará, cidade satélite do Distrito Federal. A vida depois fez dela uma moradora de rua, cujo companheiro colocou um final, sufocando-a e colocando fogo em seu corpo num contêiner.

Romilda era uma mulher que viveu todos os seus sonhos e realizou conquistas em sua vida, ser profissional realizada, mãe e dona do próprio negócio. Ontem, 6/3/2018, seu marido colocou um ponto final no processo de separação.

Ambas foram mortas por seus companheiros, o da Sandrinha saiu caminhando pela rua, como se nada tivesse acontecido, depois de colocar fogo no contêiner com o corpo da companheira. A Romilda foi morta a tiros pelo companheiro que depois se suicidou deixando dois filhos um de 3 e outra de 4 anos.

Duas histórias muito diferentes com um mesmo final trágico, ambas mulheres mortas por pessoas com quem compartilhavam a vida.

Dos 4.473 homicídios dolosos de mulheres, ocorridos em 2017, no Brasil,  946 são feminicídios. Estatísticas são números frios, quando se dá nome a cada mulher é que se percebe a tristeza das suas histórias.

Muitas pessoas questionam porque existe um dia só das mulheres, acredito que é porque existem problemas de discriminação, sexismo, feminicídio, infanticídio de meninas. Os problemas não são causados pelas mulheres, a maioria discriminada.

Minhas condolências às famílias dessas duas mulheres.

Feliz 8 de março – dia da mulheres!

Sonhar

Sempre revejo filmes, gosto de filmes antigos, gosto de revê-los sob novos ângulos e aspectos não percebidos, a rainha do filme repetido, como diz meu marido.

Eles me fazem viajar e constatar que ainda não perdi a minha capacidade de sonhar.

E isso é tão importante pra mim!

Essa semana, indo novamente ao médico, sempre tenho que fazer 1001 revisões e acompanhamentos, epilepsia, doença auto imune, meu cardiologista me disse: menina a sua cara está tão boa, independente de tudo que você vem sofrendo, continue assim é isso que te faz superar os todos os seus problemas!

O filme em questão trata da vida que segue, sem sabermos do amanhã, mas colocando os nossos planos em frente.

O poder de superação e a luz que me guia, sempre, me dizem que ainda não perdi a minha capacidade de sonhar e continuar colorindo a tela em branco que é a nossa vida.

Fusão (AF)

home-461279_1920.jpg

Nossos olhares se cruzaram
Perdidamente… me senti
Choque elétrico – intenso!
Vasto – avassalador.

Nossas mãos se encontraram
Borboletas voaram dentro de mim
Frenética – inquietantemente.

Reciprocidade de intensões
Pretensões mundanas,
Profanas!

E, nossos corpos se uniram
Num único abraço
Fundindo, unindo
Fusão completa e absoluta
Desfrute!

A lua apareceu na janela…
Suspirei…

poesia de Adriana Fetter