Sonhar

Sempre revejo filmes, gosto de filmes antigos, gosto de revê-los sob novos ângulos e aspectos não percebidos, a rainha do filme repetido, como diz meu marido.

Eles me fazem viajar e constatar que ainda não perdi a minha capacidade de sonhar.

E isso é tão importante pra mim!

Essa semana, indo novamente ao médico, sempre tenho que fazer 1001 revisões e acompanhamentos, epilepsia, doença auto imune, meu cardiologista me disse: menina a sua cara está tão boa, independente de tudo que você vem sofrendo, continue assim é isso que te faz superar os todos os seus problemas!

O filme em questão trata da vida que segue, sem sabermos do amanhã, mas colocando os nossos planos em frente.

O poder de superação e a luz que me guia, sempre, me dizem que ainda não perdi a minha capacidade de sonhar e continuar colorindo a tela em branco que é a nossa vida.

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Tragédias pessoais


Todos nós temos as nossas tragedias pessoais, algumas menores outras não. Vou falar de uma que me atingiu na casa dos cinquenta anos, me testando a capacidade de superação no limite máximo.

Tive outras em minha vida, ainda jovem, a idade me ajudou a superar a perda do meu pai, do tio Juvenal, muitíssimo querido, da minha amada avó e de uma filha, ainda na gravidez, já adiantada, várias outras perdas, no decorrer da vida.

Mas aos cinquenta anos tudo parece ser mais lento, até a superação…

Em abril de 2015, a minha irmã de coração, amiga de uma vida, desapareceu, em Pelotas, cidade em que nasci e vivi por mais de trinta anos. Entrou em casa pela última vez na noite do dia 9. Cláudia Pinho Hartleben nunca mais seria vista!

Ainda lembro, com tristeza, do telefonema do meu filho me avisando, na madrugada do dia 11!  Sim, até a tarde do dia 10 poucos suspeitavam que ela estava desaparecida. Colegas da Universidade acharam estranho o não comparecimento dela a uma reunião, nunca faltou a um compromisso profissional, então começou a procura.

Sem saber o que fazer de longe, dediquei o meu primeiro blog para ela, hoje se chama: Para Cláudia – UMA MEMÓRIA ETERNA!

Boa parte dos meus cabelos ficou branca, um desaparecimento não é superável, nunca acaba. Apenas passei por ele e venci a depressão que começou a se instalar escrevendo sobre a Cláudia e para ela.

Ficou uma eterna saudade…

Um instante de felicidade


Eu ontem escrevi um texto para publicar hoje, faltando pouco para terminar. Ao ouvir essa frase hoje mudei completamente o foco: um instante de felicidade…

Lembrei o quanto a vida pode ser dura e resolvi escrever sobre esses pequenos momentos que nos marcam e nos dão ânimo para seguir em frente.

A idade carrega por si só dificuldades e nos impõe superar esses obstáculos.

Nos pegamos mais tristes com o passar dos anos. Estamos mais sucetíveis a adoecer. Temos mais preocupações com o nosso sustento e o da família. Posso enumerar muitos dos motivos de ansiedade que povoam a nossa cabeça.

Sou uma pessoa otimista, mas que se abala com os solavancos que a vida nos impõem.  Haja energia mental e física para suplantar cada um.

Por isso pensei nesse exercício fácil de se fazer:  anotar cada instante de felicidade no seu dia. Qualquer um, pensamento, lembrança, ver uma flor, um telefonema, bichinho, música, qualquer coisa que te toque.

Perceber que nesse momento fugaz existe uma magia que muda o humor,  dá alimento à alma. Então se nutra com cada instante. Some cada um deles ao seu dia.

A foto que coloquei hoje no post foi um pequeno instante de felicidade minha. Aconteceu durante a minha viagem, ao olhar para o chão de cimento percebi que os desenhos quase invisíveis ficavam perceptíveis com o cair das pétalas das flores. Cada vez que olho essa foto a sensação boa volta.

A natureza me tocou…

Um bom dia para todos!