
Que seus olhos vejam
o que o espelho ainda não capta:
o eterno que você já é.
Não precisa renascer — porque nunca deixou de arder.
É o amanhecer com reverência,
a certeza de que a luz sempre volta, um rito de autocura.
Você já é fogo, asas e renascimento em versos vivos.
O poema que nasce da sua própria força.
Leio com as mãos em prece.
Poesia de AdrianaFetter