O livro da minha vida


Cada pessoa carrega crônicas únicas, momentos que somados formam histórias cheias de sentido.

Ser feliz é uma escolha pessoal, viver cada instante, não ficar presa no passado, nem tentar antecipar o futuro.

A minha tem sido tentar melhorar a cada dia, superar o ontem e abraçar quem eu sou hoje.

Nem sempre é fácil, mas busco viver de forma que, ao olhar para trás, eu não queira mudar nada — porque fui o melhor de mim em cada instante.

Sou grata pelas dificuldades, pois me fizeram crescer. O que me sustentou foram os laços de carinho e a consciência de que agi com a maturidade possível em cada fase.

Minhas decisões me definem. Reinvento-me sempre, celebro minhas alegrias e sigo em frente com leveza.

A vida pode ser um encanto — desde que a gente sonhe, realize e esteja aberta às possibilidades. 


Encare os desafios com sabedoria, mantenha o equilíbrio, e nunca deixe de acreditar em si.

AdrianaFetter

O sapato do outro

Caminhando em seus sapatos, essa é a exposição no museu da empatia, uma experiência única para que as pessoas se coloquem no lugar do outro.

Eu vi um programa no GNT, aliás dois programas, que falavam disso, dessa exposição. O assunto é empatia, se colocar no lugar do outro, calçar o sapato deles e sentir sua bagagem de vida.

Essa prática foi feita por um museu que pegou literalmente o sapato das pessoas e a suas respectivas histórias narradas por elas.

Foram mostradas uma história de uma mulher muçulmana, outra de um boxeador, a história de uma mulher com uma diferença na perna, dentre varias histórias bem tristes de pessoas e suas dificuldades na vida.

Você calçava o sapato e também ouvia a história daquela pessoa, várias pessoas saíram chorando depois da narrativa, porque havia todo um contexto de entrar no contexto narrado.

Provocar a empatia, você se colocar no lugar do outro, ao calçar aqueles sapatos. Numa época em que nós vivenciamos tantas agressões verbais, preconceitos, racismo quem sabe calçar o sapato, nem que seja mentalmente, ao ouvir a história dos nossos semelhantes, já que essa experiência do museu não vai chegar para todos, não seria uma boa experiência?!

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“Antes de julgar a minha vida ou o meu caráter… Calce os meus sapatos e percorra o caminho que eu percorri, viva as minhas tristezas, as minhas dúvidas e minhas alegrias. Percorra os anos que eu percorri, tropece onde eu tropecei e levante-se assim como eu fiz. E então, só aí poderás julgar. Cada um tem a sua própria história. Não compare a sua vida com a dos outros. Você não sabe como foi o caminho que eles tiveram que trilhar na vida.” (texto atribuído a Clarice Lispector)