
Meu verso âncorou fora de mim.
Não há vida sem expressão —
me instiga a necessidade da escrita.
Na madrugada, as estrelas
são a companhia de que desfruto.
O silêncio de teu dormir não alenta.
Minha alma nunca dorme.
Quando fecho os olhos, já é dia.
Tenho de recomeçar
quando o que mais quero é recolher-me.
Me acolhe!
Preciso descansar…
Sou inquieta, estou às escuras.
O que importa?
Só se entregar…
Poesia de Adrianafetter