A história desta foto

O mundo é muito grande para você se limitar e eu nunca me limitei.

Porém, sou de uma geração onde as pessoas tinham vocação e, isso para mim era esquisito, para os outros, que tinham encontrado sua área futura de atuação, a esquisita era eu.

Quando fui escolher minha profissão, fiquei entre Ciências Sociais e Medicina. Me acharam meio doida (minha mãe também). Diziam que eu deveria fazer medicina, era a profissão do momento, tinha status.

Escolhi História. Ao terminar migrei para Ciência Política.

Enquanto trabalhava, resolvi cursar uma pós em gastronomia e fazer um curso de barismo (bebidas com café).

Isso trabalhando na área pública. Ali descobri o quanto eu gostava de tecnologia da informação, antes mesmo das redes sociais.

Fui aplicar políticas públicas TI. Era um mundo muito novo, não tinha e nunca me formei em tecnologia da informação, mas implementei várias políticas nela, certificação digital, inclusão digital, apaixonante.

Em abril de 2017, tive uma complicação de saúde, me afastou do trabalho por 10 dias.

Durante a minha hospitalização, a equipe de diretores, para a qual eu trabalhava, foi demitida e, por consequência, eu seria também.

A partir daí, eu teria que me organizar, exclusivamente, com a minha aposentadoria e uma grande perda salarial.

Primeiro decidi fazer uma viagem com amigas, já estava mesmo paga, oportunidade de descansar e organizar melhor a cabeça.

Essa foto foi feita dois dias depois de chegar de viagem.

Coloquei o celular em cima da caixa de som do computador, onde eu estava, antes programei para clicar em 5 segundos.

Acredito que ficou muito boa, pelo inusitado da falta de técnica, eu estava criando, naquele momento, o meu blog e a página no Facebook, ambos chamados Pós50.

Essa é a foto do cabeçalho, e o início de uma incrível jornada de conhecimento.

Nunca se limite, a vida te propõe inúmeros desafios, você pode aceitá-los e descobrir caminhos e possibilidades incríveis.

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Vai um cafezinho aí?!

café

Gente eu amo café, mas o meu amar vai um pouco além de gostar de tomar rsrsrsrs. Resolvi ler sobre café,  fiz um curso de barista, por fim abri uma cafeteria, faz tempo.

Não tenho mais a cafeteria, passei adiante, descobri que gosto mesmo é de servir um bom café, vender não é a minha praia.

Hoje resumo essa paixão da seguinte forma: tenho uma boa cafeteira em casa, compro um bom café em grão, que moo em casa e coo o café na hora de tomar. O curso de barista fez isso comigo, me fez gostar da qualidade…

Ao contrário do que é dito, um bom café pode fazer bem à saúde.  Um café feito e tomado na hora está livre de boa parte da cafeína, um espresso (com S mesmo, café feito na hora, como significa na Itália) é melhor ainda, cheio de óleos essenciais, muito benéficos.

Nasci numa cidade onde a maioria das pessoas toma uma bebida chamada essência, eu explico, coa-se um café super forte, se guarda numa garrafinha e vai acrescentando a mesma na xícara com água quente quando se quer tomar um café.

Outra opção comum em Pelotas é o café solúvel. Eu particularmente não gosto de nenhuma dessas opções.

Também em Pelotas existe o café Aquarios, antigo reduto machista, onde a maioria dos homens se reúne até hoje para tomar café e discutir todos os assuntos possíveis. Hoje em dia é mais frequente a presença das mulheres. Lá se toma uma opção melhor à essência e ao solúvel, café da hora.

De uns tempos para cá chegaram os espressos. Tem uns bem legais na cidade. Um dos melhores, o Café 35.

Já tomei muitos cafés coados, claro, até hoje tomo, se for na sua casa tomarei de bom grado. Mas toda paixão tem dessas manias, deixar na gente um traço de perfeccionismo em busca do melhor sempre.

Hoje tomo apenas 2 ou 3 cafés por dia, mas todos de qualidade, a saúde agradece!

Ótimo final de semana!