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Arquivo da tag: diálogo

Diálogos (malditos) de Natal

Publicado em dezembro 23, 2019 por adrianafetter
Resposta

– Vera já acabou de colocar a mesa?!

– Estou quase acabando Dona Ester, todos já chegaram?

(Que saco! Vera por favor isso, Vera por favor aquilo, mas para Aline nenhuma observação). (Mais uma noite em família e ela está atrasada. Será que não se toca que todos estamos esperando pela beldade?! Desculpa Senhor, sei que não deveria pensar assim…). Provavelmente ela faz de propósito, entrada triunfal, todos aqui a veneram é a preferida da sogrinha. “Dona Ester passei na confeitaria e comprei aquele bolinho que a senhora gosta, Dona Ester que cor linda de batom, esse vestido lhe cai tão bem, que bom gosto a senhora tem.” interiormente imitava a voz e ria).

A verdade é que Vera via na cunhada uma rival e achava que não estava a altura dessa concorrência, sempre seria a perdedora, a de classe media do interior e não a filha de médicos.

Enquanto Aline nao chegava, Vera se penitenciava pelos diálogos malditos, que a atormentavam fazendo dela mais uma pecadora, logo ela, tão religiosa.

– Aline você chegou! E como está bonita!

– Deixa de ser boba mulher, coloquei um vestido floral que gosto.

(será que a Vera nunca vai aprender a se vestir?! Está usando maquiagem demais e esse vestido todo de renda, que coisa mais fora de moda. Deixa para lá, é a preferida da dona Ester mesmo: “Vera por favor coloca a mesa, Vera por favor me ajuda aqui na cozinha, Vera vem aqui querida.” Eu sou a inútil que ninguém da familia enxerga, a filhinha de papai, a esnobe que não sabe fazer nada em casa, porque trabalha o dia inteiro.)

– Mário e Carlos, filhos, todos já chegaram para que possamos começar o nosso jantar? Mais um ano sem o meu marido, sem o pai de vocês.

(Ahhh Ester, só ele realmente sabia festejar, até demais, todos os vizinhos conheciam os seus indiscretos galanteios, suportados pela boa convivencia. Não soube ser marido de verdade, companheiro, queria ter uma filha, restaram as noras, não que eu não goste delas, meu Deus, tão diferentes, a pacata e a perua.)

– A cunhada caprichou, hein?! Mário tascou um beijo em Vera

(é essa timidez e esse jeito suburbano que mexe comigo, todos elogiam a Aline, mas a Vera, na sua simplicidade, me cativa. Mário, Mário deixa disso, não cobiçais a mulher do outro, muito menos a do irmão.)

– Olá Mario, como está a bolsa, quanto você ganhou este ano?

(queria tanto que o Mario tivesse um objetivo na vida que não fosse só ganhar dinheiro, que ele realmente amasse alguma coisa, que gostasse de fazer. A vida teria um propósito para ele, seria mais feliz.)

– Maninho não ganhei o suficiente. Ano que vem vou arrebentar.

(tenho que fazer o Carlos ganhar um dinheiro, senão daqui há alguns anos vai ficar nas minhas costas. Coisa ridícula escolher carreira por vocação! Tô vendo a hora dele vir me pedir dinheiro emprestado. Aí vou dizer, para isso vocação não deixa eu te ensinar a pescar, em vez de dar o peixe. Sempre olharam para ele na família como “o intelectual” e eu o cara que não terminou a faculdade. Agora me diz, quem tem oserve, dinheiro mesmo?!)

Todos olhavam para as criança, elas aproveitariam a noite, ávidas para começarem a comer.

(Jantar chato de adulto que não começa nunca)

Os três primos se olhavam e riam um dos outros, esperando que os pais e a avó parassem de falar logo. O pensamento era quase comum entre os três.

(acaba logo essa falação, vamos comer a comida da vovó. Essa é a parte boa!)

No canto da sala o relógio antigo, assistia o jantar em família… Meia noite todos se abraçaram, desejando uma noite feliz!

E ao final o abraço, se despedindo, pensando que logo estariam novamente juntos, para festejar o Ano Novo!

Publicado em Leituras e Escritos | Marcado com Ano Novo, diálogo, família, feliz ano novo, Feliz Natal, filhos, jantar, Natal, netos, nora, sogra, vida | Deixe uma resposta

O abandono da leitura

Publicado em novembro 26, 2017 por adrianafetter
Resposta

Texto baseado na crônica de Juremir Machado da Silva, que muito me emocionou e que reproduzo abaixo.

Sou uma cronista de blogue.  Assim me descrevo.

Meus textos são sobre as nostalgias que me assolam como a ele, Juremir.

Penso que muito dos problemas que temos são decorrentes da falta da pausa que não se faz mais para ler e inebriar a alma.

Percebo claramente o desinteresse na leitura como uma alternativa de lazer. Não lemos, não abrimos os nossos horizontes, não viajamos no passado e no futuro. Não proporcionamos ao nosso cérebro a possibilidade de construir raciocínios diversos e colaborativos, temos informação em demasia e falta de conhecimento de estrutura. Lidamos apenas com conjunturas, sem possibilidade de construir viabilidades, estamos ficando surdos, esquecendo de ouvir os argumentos dos outro. Não dialogamos mais num debate de ideias, agredimos com palavras.

Estou triste, não sei por quanto tempo os meus escritos serão lidos, as pessoas se interessam pelo fútil, rápido e provavelmente inútil. O vloger faz muito mais sucesso que o blogue, o que se dirá então dos livros?!

Quanto menos leitura menos exercício cerebral e menor o potencial da nossa sociedade crescer científicamente e humanamente.

Precisamos incentivar as nossas crianças a leitura desde pequenos e possibilitar o desenvolvimento delas, não apenas numa sociedade da informação, mas também numa sociedade do conhecimento.

Racionalmente isso seria muito importante mas quem hoje lê os poetas?! Certamente o nosso mundo precisa muito de poesia.

—

UM VIVA AOS CRONISTAS

Crônica: imaginários olfativos

Perfume da manhã

Por Juremir Machado da Silva

Que nossa mente tem seus mistérios ninguém duvida. Creio que nem mesmo os cientistas. Ou principalmente eles. Talvez a maior diferença entre um cientista e um cronista, caso se pense nisso, esteja na busca do esclarecimento. O cientista quer explicar. O cronista precisa que uma sombra permaneça. O que seria de nós, humanos, sem essa zona misteriosa que agora chamamos de imaginário? Há coisas que não explicamos e que por isso mesmo se tornam tão importantes. Tenho cada vez mais convicção de que a idade adulta se caracteriza pela “desmagificação” da existência. Quando eu era criança, tudo era mágico. Por exemplo, a cor das frutas. Eu poderia ficar horas contemplando a luminosidade de um maracujá sobre o verde do mato.

Já falei disso. Não falei? Claro que falei. Tenho a impressão de que todo cronista é um maníaco, um ser com obsessões olfativas, visuais e táteis. Um tarado da sensibilidade pretérita. Cronistas não são confiáveis. Vivem em mundos subjetivos acossados por lembranças e por fantasias que não se contentam em ser discretas. Querem aparecer, expressar-se, brilhar. Cronistas não são úteis. Jamais soube de um cronista que tenha contribuído para a evolução do PIB ou para a erradicação da miséria. Cronistas e poetas não ouvem a razão. Divagam, caem em devaneios, evadem-se, poluem a realidade com suas conjecturas, semeiam tempestades, evocações, paixões, enigmas e frases ambíguas.

Se eu fosse ditador mandava prender todos os cronistas, especialmente os que fazem prosa poética. Para que servem? Desvirtuam as mentes, distraem os trabalhadores, atrapalham a marcha para a objetividade, promovem teses estranhas, generalizam, contestam especialistas, manipulam as palavras explorando uma multiplicidade de sentidos que confundem as mentes lineares. Aposto que se alguém procurar bem, com método, encontrará outra crônica minha com o título “perfume da manhã”. Creio que eu daria um bom ditador: tirano, cruel, inimigos dos cronistas e dos poetas, contraditório, impiedoso, nu. Como todo ditador, meu lema é: façam o que eu mando, não como eu.

Entre todas as memórias afetivas que carrego comigo, como quem passeia por ruas conhecidas de onde todos se foram sem dar notícias, mas onde suas imagens permanecem como numa história do argentino Bioy Casares, a que mais impregna minha alma é a do cheiro das manhãs. Sim, eu acredito que temos uma alma. Não sei se ela é imortal. Torço que sim. Creio que meu lado místico já não se contenta em calar. Fica fazendo discursos do fundo de mim. Provocações sinuosas. O cheiro das manhãs me faz sonhar de um jeito especial. Uma vez, falei disso para um químico. Ele sorriu. Outra vez, comentei isso com um sociólogo. Ele balançou a cabeça como quem diz “que coisa!” O cheiro das manhãs me acompanha desde a mais tenra infância. É um cheiro de frescor e de esperança. Eu deveria falar de cheiro, perfume ou aroma? Não sei.

Outro dia, saí de casa às 7h30. É meu horário habitual. Normalmente me comporto como um homem normal. Não farejo o ar. Caminho em linha reta, passos médios, objetivos claros, metas a alcançar, foco no trabalho, valores a defender, pensamentos respeitáveis, teses a sustentar. Nesse dia que quero contar, porém, foi diferente. Quando botei o pé na rua, na minha rua, que ainda não mandei ladrilhar para a Cláudia passar por falta de recursos e para não ver mais uma obra inacabada na cidade, soprava uma brisa inebriante. Sim, eu bebo brisa até cair. Senti o cheiro da manhã como antigamente. Entre os cheiros que me fascinam estão o de figos maduros e o de goiaba. Mas também um cheiro muito singular, o de água de sanga depois de um mergulho.

Farejei o ar. Minhas narinas fremiram com as de um cavalo, um potro selvagem de lustrosos pelos tostados. Uma senhora que passava se assustou e resmungou alguma coisa que não captei. Duvido que o leitor já tenha encontrado ocasião de usar o verbo fremir. Minhas narinas fremiram. O ar estava leve, perfumado, refrescante, carregado de uma pátina, sim, uma pátina, insisto, uma marca de tempo, uma suavidade tocante que me penetrou o corpo e a mente com uma seiva entorpecente. Eu sorri. Fosse pássaro, voava. Fosse mesmo cavalo, saía em disparada. Fosse menino, dava uma cambalhota. Eis o problema: nunca consegui dar cambalhota, que chamávamos de cambota. Tinha medo de quebrar o pescoço e de derramar as ideias quando estivesse de cabeça para baixo.

O perfume da manhã que me embriaga escancarando as portas da minha percepção tem cheiro de rosas, avencas, lírios, jasmins, figos, pêssegos, goiabas, sereno, vento, cantigas de roda, terra molhada, sangas, infância, poesia, grama, mato, lagoa, mágica, risadas, caderno de caligrafia, lápis de cor, fruta no pé e saudade, uma saudade doída do melhor de mim, aquilo que fui naturalmente. O cheiro de manhã que me faz viajar no tempo tem a força e a ternura das lembranças gratuitas que nunca se apagam por não terem preço nem comprador.

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Postado em 18 de novembro de 2017 por Juremir Publicado em Uncategorized

Perfume da manhã

Que nossa mente tem seus mistérios ninguém duvida. Creio que nem mesmo os cientistas. Ou principalmente eles. Talvez a maior diferença entre um cientista e um cronista, caso se pense nisso, esteja na busca do esclarecimento. O cientista quer explicar. O cronista precisa que uma sombra permaneça. O que seria de nós, humanos, sem essa zona misteriosa que agora chamamos de imaginário? Há coisas que não explicamos e que por isso mesmo se tornam tão importantes. Tenho cada vez mais convicção de que a idade adulta se caracteriza pela “desmagificação” da existência. Quando eu era criança, tudo era mágico. Por exemplo, a cor das frutas. Eu poderia ficar horas contemplando a luminosidade de um maracujá sobre o verde do mato.

Já falei disso. Não falei? Claro que falei. Tenho a impressão de que todo cronista é um maníaco, um ser com obsessões olfativas, visuais e táteis. Um tarado da sensibilidade pretérita. Cronistas não são confiáveis. Vivem em mundos subjetivos acossados por lembranças e por fantasias que não se contentam em ser discretas. Querem aparecer, expressar-se, brilhar. Cronistas não são úteis. Jamais soube de um cronista que tenha contribuído para a evolução do PIB ou para a erradicação da miséria. Cronistas e poetas não ouvem a razão. Divagam, caem em devaneios, evadem-se, poluem a realidade com suas conjecturas, semeiam tempestades, evocações, paixões, enigmas e frases ambíguas.

Se eu fosse ditador mandava prender todos os cronistas, especialmente os que fazem prosa poética. Para que servem? Desvirtuam as mentes, distraem os trabalhadores, atrapalham a marcha para a objetividade, promovem teses estranhas, generalizam, contestam especialistas, manipulam as palavras explorando uma multiplicidade de sentidos que confundem as mentes lineares. Aposto que se alguém procurar bem, com método, encontrará outra crônica minha com o título “perfume da manhã”. Creio que eu daria um bom ditador: tirano, cruel, inimigos dos cronistas e dos poetas, contraditório, impiedoso, nu. Como todo ditador, meu lema é: façam o que eu mando, não como eu.

Entre todas as memórias afetivas que carrego comigo, como quem passeia por ruas conhecidas de onde todos se foram sem dar notícias, mas onde suas imagens permanecem como numa história do argentino Bioy Casares, a que mais impregna minha alma é a do cheiro das manhãs. Sim, eu acredito que temos uma alma. Não sei se ela é imortal. Torço que sim. Creio que meu lado místico já não se contenta em calar. Fica fazendo discursos do fundo de mim. Provocações sinuosas. O cheiro das manhãs me faz sonhar de um jeito especial. Uma vez, falei disso para um químico. Ele sorriu. Outra vez, comentei isso com um sociólogo. Ele balançou a cabeça como quem diz “que coisa!” O cheiro das manhãs me acompanha desde a mais tenra infância. É um cheiro de frescor e de esperança. Eu deveria falar de cheiro, perfume ou aroma? Não sei.

Outro dia, saí de casa às 7h30. É meu horário habitual. Normalmente me comporto como um homem normal. Não farejo o ar. Caminho em linha reta, passos médios, objetivos claros, metas a alcançar, foco no trabalho, valores a defender, pensamentos respeitáveis, teses a sustentar. Nesse dia que quero contar, porém, foi diferente. Quando botei o pé na rua, na minha rua, que ainda não mandei ladrilhar para a Cláudia passar por falta de recursos e para não ver mais uma obra inacabada na cidade, soprava uma brisa inebriante. Sim, eu bebo brisa até cair. Senti o cheiro da manhã como antigamente. Entre os cheiros que me fascinam estão o de figos maduros e o de goiaba. Mas também um cheiro muito singular, o de água de sanga depois de um mergulho.

Farejei o ar. Minhas narinas fremiram com as de um cavalo, um potro selvagem de lustrosos pelos tostados. Uma senhora que passava se assustou e resmungou alguma coisa que não captei. Duvido que o leitor já tenha encontrado ocasião de usar o verbo fremir. Minhas narinas fremiram. O ar estava leve, perfumado, refrescante, carregado de uma pátina, sim, uma pátina, insisto, uma marca de tempo, uma suavidade tocante que me penetrou o corpo e a mente com uma seiva entorpecente. Eu sorri. Fosse pássaro, voava. Fosse mesmo cavalo, saía em disparada. Fosse menino, dava uma cambalhota. Eis o problema: nunca consegui dar cambalhota, que chamávamos de cambota. Tinha medo de quebrar o pescoço e de derramar as ideias quando estivesse de cabeça para baixo.

O perfume da manhã que me embriaga escancarando as portas da minha percepção tem cheiro de rosas, avencas, lírios, jasmins, figos, pêssegos, goiabas, sereno, vento, cantigas de roda, terra molhada, sangas, infância, poesia, grama, mato, lagoa, mágica, risadas, caderno de caligrafia, lápis de cor, fruta no pé e saudade, uma saudade doída do melhor de mim, aquilo que fui naturalmente. O cheiro de manhã que me faz viajar no tempo tem a força e a ternura das lembranças gratuitas que nunca se apagam por não terem preço nem comprador.

Publicado em Reflexões | Marcado com conhecimento, dados oficiais, desenvolvimento, diálogo, humanidade, informação, leitura, livro | Deixe uma resposta

Sábado é dia de dicas – livro

Publicado em novembro 18, 2017 por adrianafetter
Resposta

Estamos num momento tão delicado no Brasil que acredito ser fundamental o respeito às diferenças e às ideias.

Crer ou não não crer, o livro, trata disso, posições antagônicas amplamente debatidas, um diálogo de respeito.

Estou lendo e indico a todos vocês que pensam assim como eu, prezem o respeito e estejam precisando recuperar a fé, ou estejam precisando ter argumentos para ter o direito de exercer a sua dúvida nela, sem julgamentos.

Podem encontrar aqui, nas palavras do Padre Fábio de Melo e do filósofo e historiador Leandro Karnal, um diálogo no mínimo virtuoso.

Publicado em Dicas | Marcado com crer ou não crer, debate, diálogo, Leandro Karnal, Mário Sérgio Cortella, Padre Fabio de Melo, respeito, virtuoso | Deixe uma resposta

Mães

Publicado em outubro 4, 2017 por adrianafetter
1

Se tem uma coisa que a vida não nos ensina é ser mãe. Apesar de fazermos um longo estágio com a nossa mãe, mas aí a posição é de filho, filha,isso não nos prepara para nada.

E como somos críticos quando olhamos para nossa mãe, o quanto cobramos com a nossa visão enviesada de filhos.

Eu amo imensamente os meus filhos e não sei como seria a minha vida sem eles, porque amei ser mãe.

Dificuldades?! Tive muitas, muitas mesmo, porque fui mãe muito cedo.

Muitas vezes quando olho para minha filha mais velha penso, coitada da minha cobaia. Sei que ela me preparou muito melhor para chegada do meu segundo filho.

Imagino também o quanto ela deve ter sofrido por ser a primogênita. Só tenho uma certeza, ela sabe que eu a amo, apesar dos pesares de toda sua criação.

É claro que criamos muitos traumas na educação dos nossos filhos, assim como nossas mães fizeram conosco.

Se formos avaliar a imperfeição de todas as mães, incluindo nós mesmas, percebemos o quanto o ser humano é falho, o quanto temos de dúvidas, o quanto nos pegamos despreparadas para exercer essa atividade.

Só tem uma coisa que nos preserva, o amor. Aqui não quero fazer aquele culto do pedestal à todas as mães, que eu acho completamente errado, que mãe é amor. Não acho isso não, acho que o amor, quando ele existe, porque muitas mães não amam seus filhos, nos ajuda muito na criação das nossas crianças, porque ele suplanta os erros que são cometidos.

Não existe receita para criação de filhos mas eu acredito em duas coisas amor e respeito. E quando eu falo em respeito eu também falo de limites. Tanto limites para filhos quanto limites para pais.

Eu explico, eu sempre fui dura na criação dos meus filhos, dura nos limites, nas explicações, em horas de conversa, em demonstrar os valores, em definir lugar de mãe e de filhos, porém nunca bati, não acredito nisso, acredito em diálogo. Eu tinha uma paciência imensa para explicar o que podia, o que não podia e o porquê que não podia.

Nunca dei tudo o que eles me pediram, até porque não tinha dinheiro pra isso, mas sempre pedi que eles escolhessem algo muito especial de aniversário, essa data era especial pra mim, nessa data eu queria que eles sentissem o quanto eram preciosos e por isso o presente era mais do que especial.

Não existe receita para criação de uma pessoa, penso que o diálogo o respeito e o amor sejam uma boa fórmula, esse é o caminho.

Agora, se erramos enquanto criamos nossos filhos, acertamos perfeitamente a mão quando nos tornamos avós!

Publicado em Reflexões | Marcado com acertos, amor, avó, criação, criança, diálogo, erros, filha, filho, limite, mãe, respeito, vida | 1 Resposta
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